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Costa afirma que leu 40 livros desde que foi preso

Ex-diretor sinalizou estar aliviado com delação

SAMANTHA LIMA DO RIO

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse à Folha já ter lido 40 livros desde que foi preso, em março.

Em conversa rápida durante o voo que o trouxe de volta de Curitiba, onde prestou depoimento, Costa respondeu afirmativamente com a cabeça ao ser perguntado "se estava aliviado" e "se achava que tinha feito a coisa certa". Negou, também com a cabeça, sobre se estava arrependido de ter feito a delação.

Escoltado pelos mesmos dois policiais que o levaram, na manhã desta quarta, Costa voltou ao Rio em voo que partiu de Curitiba às 21h24 e aterrissou no Rio às 22h29.

Se, na ida, Costa viajou em silêncio e sério, olhando pela janela a maior parte do tempo, sem ninguém no banco ao lado, na volta tinha a companhia de um dos policiais, com quem conversava de forma amistosa. Ganhou do agente o livro "Revelações de Jesus Cristo", que prometeu começar a ler logo.

Alertada de que não poderia perguntar nada sobre o processo, a reportagem questionou Costa sobre o que ele vinha lendo ultimamente.

"Li 40 livros nos últimos tempos", disse, confirmando que estava se referindo ao período desde que foi preso.

O delator disse ter gostado mais do best-seller de autoajuda "A Cabana", do escritor canadense William P.Young.

O ex-diretor da Petrobras disse que não saiu para votar no último domingo e que nem sequer pode sair de casa para passear no condomínio.

Ao saber da reportagem que o advogado de Yousseff, Antonio Figueiredo Basto, havia dado declarações na porta da Justiça Federal sobre os depoimentos, ficou curioso. Ao ouvir um breve relato, disse "caramba". Perguntado sobre o que achava, disse "vamos aguardar". Logo depois, com o avião já vazio e com a presença de mais um policial, foi retirado do avião e levado para sua casa, na Barra.


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