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Com viúva de Campos, Aécio larga no Nordeste

Em carta lida por seu filho mais velho, Renata declara apoio ao presidenciável

Candidato do PSDB lê documento em que defende mais reforma agrária e agora espera declaração de Marina

DANIEL CARVALHO DO RECIFE DANIELA LIMA ENVIADA ESPECIAL AO RECIFE LÍGIA MESQUITA DE SÃO PAULO

Com o apoio formal da viúva do ex-governador Eduardo Campos (PSB), o presidenciável Aécio Neves (PSDB) deu a largada neste sábado (11) em sua campanha no Nordeste no segundo turno.

Em carta lida por João, seu filho mais velho, Renata Campos disse acreditar "na capacidade de diálogo e gestão" do candidato e desejou "sorte" na corrida ao Planalto.

"Somos nordestinos, pernambucanos e queremos, juntos, construir a nação brasileira. Siga em frente, Aécio. Boa sorte e que Deus nos proteja", escreveu Renata, que recebeu o tucano em sua casa para um almoço.

Em comício em Sirinhaém, zona da mata de Pernambuco, Aécio disse que os "sonhos de Eduardo" agora são os seus sonhos. "O que estamos fazendo aqui não é uma aliança eleitoral. É um pacto por todo uma vida, pela defesa da administração pública brasileira", disse Aécio ao lado de Renata.

Durante o almoço, o tucano gravou para seu programa eleitoral, com Renata e os filhos de Campos, em frente a um cômodo da casa que ostenta um enorme painel com a foto do ex-governador.

MARINA

A intensa agenda em Pernambuco também serviu para Aécio fazer seu último gesto em direção a Marina Silva, que assumiu a cabeça da chapa do PSB à Presidência, após a morte de Campos no acidente aéreo em 13 de agosto.

Fora do segundo turno, Marina condicionou o apoio a Aécio a um alinhamento programático entre suas propostas e as do tucano.

Parte das demandas de Marina já estava no programa de governo do tucano, mas ele elaborou uma "carta compromisso" contemplando formalmente algumas das reivindicações da pessebista.

Ladeado pelos principais nomes do PSB em Pernambuco e do candidato a vice na chapa de Marina, Beto Albuquerque (PSB-RS), o presidenciável garantiu que dará prioridade à demarcação de terras indígenas e ampliará a reforma agrária.

Ele voltou a defender o fim da reeleição, mas não deixou claro se abriria mão de disputá-la em 2018. Também disse que manterá e ampliará os programas sociais existentes. Em São Paulo, o coordenador da campanha de Marina, Walter Feldman, disse que a ex-senadora considerou a carta um avanço. Com isso, espera-se que ela endosse a candidatura do tucano.

MAIORIDADE PENAL

Integrantes do grupo de Marina pediram ainda que Aécio desistisse de defender a redução da maioridade penal para crimes hediondos, uma das principais bandeiras da campanha do tucano no primeiro turno.

Nesse ponto, ele não cedeu. Questionado sobre o assunto, Aécio afirmou que o fim da revisão da pena para menores nunca foi colocado pelo grupo de Marina como pré-requisito ao apoio à sua candidatura no segundo turno.


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