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Artistas fazem ato pró-tucano em São Paulo

Lobão disse que estreará voto no PSDB

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER LÍGIA MESQUITA DE SÃO PAULO

"Todos os dias vejo gente querendo se mudar para Miami. Acho que todos nós devemos ficar aqui e dar a passagem para o Lula e a Dilma", diz o ator Fulvio Stefanini. A platéia ri.

"Estamos vivendo num país em que há falta de liberdade, em que há medo, em que as pessoas não se abraçam na rua. É uma ditadura", emenda Sérgio Dantino, dono do Teatro Frei Caneca, em São Paulo, antes de mostrar que tem em mãos a delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras.

"Se tivesse no segundo turno o partido do satanás e o PT, eu votaria no de satanás."

Declarações como essa, que retomam o discurso do medo personificado por Regina Duarte em 2002, e críticas à política cultural e à corrupção deram o tom do evento de artistas pró- Aécio Neves (PSDB) na segunda (13), em São Paulo.

No palco do teatro Frei Caneca decorado com a bandeira do Brasil, Dantino e Stefanini tiveram a companhia do músico Lobão e dos deputados estaduais eleitos Coronel Telhada e Floriano Pesaro, de Andrea Matarazzo, do secretário estadual de Cultura, Marcelo Araújo, e de Roberto Corrêa de Mello, do Comitê Nacional de Cultura e Direitos Autorais.

Na platéia com 600 lugares, nem 200 estavam ocupados. A atriz Lucia Veríssimo declarou sua paixão por Fernando Henrique Cardoso, por quem disse ser "alucinada" e chama de "meu imperador". Depois criticou a lei da meia-entrada e afirmou já ter sofrido "milhares de represálias".

Lobão, que não "quis" sair de casa para votar no primeiro turno, disse que no dia 26 estreará o voto no PSDB. Ele afirmou estar sendo ameaçado de morte por suas declarações contra o governo e que pensa em deixar o Brasil.


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