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Repercussão

Dilma Rousseff, presidente da República:
"Niemeyer foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva. Da sinuosidade da curva, Niemeyer desenhou casas, palácios e cidades. Das injustiças do mundo, ele sonhou uma sociedade igualitária. O Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida."

Marta Suplicy, ministra de Estado da Cultura:
"A genialidade de seus traços, a generosidade de sua alma e a firmeza de suas convicções fazem de Oscar Niemeyer um exemplo para a humanidade. Meu coração chora ao se despedir de um gigante na arte, poesia e coragem. São Paulo deve a ele o seu mais bonito parque: o Ibirapuera. E, o mundo, a sua grandeza."

Sérgio Cabral governador do Rio de Janeiro:
"Oscar Niemeyer foi o maior arquiteto do Brasil. Um gênio da arquitetura mundial. Doce no trato e firme nas suas convicções."

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro:
"Carioca, ele tinha com o Rio uma relação especial -deu à cidade o templo da folia, onde a maior de todas as festas acontece [o Sambódromo]. O Brasil e o mundo perderam um homem que dedicou toda a sua vida a produzir beleza."

Ricardo Ohtake, arquiteto e autor de "Folha Explica Oscar Niemeyer":
"Niemeyer é o único arquiteto da história da humanidade que tem mais de cem obras de relevância. Isso é fantástico. Para ele, a humanidade era mais importante que a arquitetura. Como disse o antropólogo Darcy Ribeiro, ele será o único brasileiro lembrado no século 30."

Ferreira Gullar, poeta:
"Nos conhecemos em 1955, quando eu era redator da revista 'Manchete' e fui escrever sobre Brasília, e a partir disso ficamos amigos. O resto é vida. A lembrança que tenho dele é de um amigo afetuoso e leal. Um homem modesto, inteligente. O Brasil perde com ele um de seus maiores artistas, um de seus maiores criadores, alguém que mudou a linguagem da arquitetura moderna mundial."

Guilherme Wisnik, arquiteto:
"Ele inscreveu o Brasil no panorama da cultura mundial muito cedo, ainda nos anos 1930, mostrando-o como um país moderno -e de uma modernidade leve. Surpreendeu o mundo, que não esperava nada de um país pouco conhecido no hemisfério Sul. Foi um dos grandes artistas do século 20."

Nelson Pereira dos Santos, cineasta:
"É como um irmão mais velho que vai embora, estou muito triste..."

Boni, ex-diretor da Globo:
"Oscar Niemeyer, acima de tudo, fez da arquitetura uma poesia. Ele aplicou essa veia poética em tudo o que fez. Pegou algo frio e transformou em arte."

Marcelo Ferraz, arquiteto:
"Trabalhei com ele no museu Oscar Niemeyer, de Curitiba. Era uma pessoa extremamente gentil, que colocava nas relações de trabalho uma grande preocupação com a amizade. Os projetos da Pampulha e os de São Paulo são incríveis. Ele tinha uma grande intuição estrutural."

Maria Adelaide Amaral, autora da minissérie "JK" (2006):
"Ele foi muito importante na minissérie. A abertura do programa foi feita por ele. Foi uma perda para a cultura brasileira, não só para a arquitetura."

José Celso Martinez Côrrea, dramaturgo:
"Ele representava o nosso artesão total. Eu até quis ser arquiteto por causa dele. Ficava tentando imitar Niemeyer. Ele representava o Brasil inovador, a começar pelas curvas reboladas 'carmenmirandísticas' de Brasília. Ele ia fazer o projeto do Anhangabaú da Felicidade, que fica ao lado do Teatro Oficina. Ele era obsessivo como eu, trabalhou em todos os momentos que pôde."

Jamil Maluf, maestro:
"Já regi em vários teatros projetados por ele. O que me marcou é sua arquitetura de linhas simples e curvas. O que conquista o olhar das pessoas é sua simplicidade."

Vladimir Safatle, professor de filosofia da USP:
"Era o maior artista brasileiro vivo. Não existiu outro brasileiro que tenha influenciado tantas vidas quanto Niemeyer. Vivi em Brasília durante a minha infância. Fico triste de nunca ter podido agradecê-lo pela infância livre, sem grades, por essa beleza geométrica de Brasília. Foi uma experiência inesquecível. Há uma noção de posse da cidade. Em Brasília, a cidade é sua."

Daniela Thomas, diretora de cinema:
"Quando eu soube da morte dele estava chegando à Bienal e pensei em como ele havia criado um dos lugares mais interessantes de se estar no mundo, que é o Ibirapuera. Pensar que essa força tão grande se envergou é muito triste."

Roberto Loeb, arquiteto:
"A primeira coisa que eu destacaria era sua humanidade, o modo cordial como tratava todo mundo. De suas obras, uma me toca particularmente: a surpreendente marquise do Ibirapuera, algo que não é apenas uma ligação entre edifícios, é um lugar de convívio, comunitário."

Ana Luiza Nobre, crítica de arquitetura:
"Ele é o grande imortal da arquitetura brasileira. A grande liberdade com que ele sempre concebeu a arquitetura e a juventude inesgotável de sua obra são essenciais."

Cláudio Queiroz, professor de arquitetura da UnB:
"Trabalhei com Niemeyer durante 13 anos, no Brasil e na África. Sou um dos inúmeros amigos que têm uma dívida impagável com ele e com sua generosidade cotidiana."


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