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Obras pelo Brasil e pelo mundo

Brasília e o complexo da Pampulha, em Belo Horizonte, são os projetos nacionais mais importantes; em SP, os destaques são Ibirapuera e Copan

por FABIO CYPRIANO / / CRÍTICO DA FOLHA

Alguns dos cartões-postais mais reconhecidos do Brasil e do mundo estão associados a obras de Oscar Niemeyer.

O conjunto mais importante é Brasília, que começou a ser criada em 1958, foi inaugurada em 1960, mas seguiu recebendo obras até a última década, com o Conjunto Cultural da República.

Seu conjunto mais importante após Brasília, feito antes da capital, é o complexo da Pampulha, em Belo Horizonte. Conta quatro edifícios, entre eles a igreja de São Francisco, cujas curvas em contraste com a torre viraram manifesto do arquiteto.

Em São Paulo, o Copan e os pavilhões do parque Ibirapuera, todos desenhados em 1951, compõem seus edifícios mais relevantes, apesar de o arquiteto ter criado ao menos outros 17 projetos, entre eles um já destruído, a fábrica Duchen (1950), na via Dutra.

Mesmo nascido no Rio, é a 15 quilômetros dali, em Niterói (RJ), que se encontra sua obra pública de maior impacto após Brasília: o Museu de Arte Contemporânea, que foi inaugurado em 1996.

Segundo especialistas, foi a construção que recolocou Niemeyer na produção arquitetônica contemporânea.

Mas, no Rio, ele também fez obras importantes como o Sambódromo (1983) e a sede da Fundação Getúlio Vargas (1955), com os pilares em forma de "V", uma de suas marcas mais reconhecidas.

OBRAS PELO MUNDO

Oscar Niemeyer viajou pela primeira vez à Europa em 1954, já reconhecido internacionalmente. Quatro anos antes, ele havia publicado "The Work of Oscar Niemeyer". Além disso, havia participado da criação da sede da ONU, em 1952.

Seu primeiro projeto europeu é um edifício residencial em Berlim, em um novo bairro chamado Hansaviertel (Interbau). O projeto, inserido na reconstrução alemã no pós-guerra, teve a participação de arquitetos como Alvar Aalto, Egon Eiermann e Walter Gropius.

No entanto, foi na França, onde Niemeyer se exilou em 1967, que alguns de seus projetos internacionais mais famosos foram feitos.

Entre 1972 e 1973, o arquiteto manteve um escritório na Champs-Elysées.

Sua estada francesa contou com o apoio de André Malraux (1901-1976), então ministro da Cultura.

Graças a ele, Niemeyer pôde trabalhar como arquiteto naquele país e projetar a Maison de la Culture (Le Havre), a Bolsa do Trabalho (Bobigny) e a sede do jornal "L'Humanité" (Saint-Denis).

Contudo, em Paris, seu principal projeto é a sede do Partido Comunista, concluída em 1972. Considerado um dos prédios mais elegantes da cidade, chegou a receber um desfile da Prada.

Outras obras importantes no exterior são a sede da editora Mondadori, em Milão, e a Universidade Mentouri, em Constantina, na Argélia.


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