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Bálsamo São Bento

Vitrais desenhados pelo beneditino belga Gressnigt vieram da Alemanha em 1910 especialmente para a basílica de São Bento

OLÍVIA FLORÊNCIA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

São Bento de braços abertos numa bênção e Nossa Senhora cercada de anjos. Os vitrais da igreja do mosteiro de São Bento, instalados entre 1910 e 1914, vieram da Alemanha para a basílica.

Desenhadas pelo pintor e escultor beneditino belga Dom Adelberto Gressnigt, as imagens em vidro carregam muitos mitos. Um diz que os monges limpavam o vitral com um pano embebido em bálsamo para não arranhá-los. Informação que o mosteiro nem confirma. Nem nega.

Hoje, o serviço é feito por uma empresa especializada. Fabio Fonseca, 42, o dono, é quem cuida da restauração dos vitrais. Em pleno processo, ele diz que várias peças serão substituídas por novas. "Importaremos o vidro da Alemanha, onde foram feitos originalmente", diz.

A fábrica fica em Munique e se chama Mayer. Ela sobreviveu às duas guerras e ainda exporta seus vidros para todo o mundo. As peças do mosteiro estão passando por um minucioso processo de limpeza -com líquido de fórmula não revelada- e o chumbo que une as partes será trocado.


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