Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cúpula do Municipal é cenário de artistas

Público do teatro não entra no salão circular, no oitavo pavimento, usado por cantores, atores e bailarinos para ensaiar espetáculos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Só privilegiados alcançam o topo do Theatro Municipal. Lá no oitavo pavimento, sob a cúpula do edifício centenário, fica o lugar do "pré-espetáculo": a sala de ensaios, frequentada apenas pelos cantores, atores e bailarinos que se apresentam no palco.

O salão circular, com 12,5 m de altura entre o tablado e o ponto mais alto do telhado e 475 m2, é usado para "aquecimento" desde a década de 1980 -antes, abrigava a fábrica de cenários.

Um espesso carpete verde-musgo forra as paredes da

sala, que tem ainda oito janelas redondas. É nesse cenário que a prévia do espetáculo acontece.

Os 88 membros do Coral Lírico só ensaiam no sótão. Às vezes, o Balé da Cidade também utiliza o local. As óperas em cartaz sempre se preparam na área, que é cem metros menor que o palco do teatro.

André Heller-Lopes, 41, diretor de óperas, diz já ter "sobrevivido" a ensaios com até 200 pessoas no espaço. "É difícil controlar tanta gente. Mas gosto de trabalhar lá."

Sob o chão da cúpula, fica escondido o maquinário do lustre que ilumina a plateia, no andar inferior.

Para fazer a manutenção da luminária -original da fundação do teatro, em 1911-, abre-se o compartimento uma vez por ano e um motor que desce a peça até perto das cadeiras é acionado.

Lá embaixo, um funcionário chega a entrar no lustre para limpar os 7.000 cristais e trocar alguma das 220 lâmpadas que tenha queimado.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página