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CARNAVAL 2013

Samba chiclete

Com refrão marcante, Gaviões da Fiel empolga Anhembi ao falar do mundo da publicidade; Nenê de Vila Matilde abriu a noite com samba sobre luta social

DE SÃO PAULO

Com um samba enredo de refrão marcante, a Gaviões da Fiel, segunda escola ontem na segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Carnaval paulistano, contagiou o público. Bandeirinhas e fumaça de sinalizadores proibidos tomaram conta da arquibancada.

O tema neste ano foi a publicidade e a agremiação levou para avenida o publicitário Washington Olivetto, que veio como destaque no último carro. O apresentador de TV Chacrinha também foi lembrado em uma das alegorias.

O samba-enredo também foi destaque no desfile da Nenê de Vila Matilde, que marcou com uma letra mais "cabeça" e alas bastante coreografadas.

A escola, que voltou ao grupo principal, fez um desfile audacioso ao abrir a noite e levantou as arquibancadas.

O enredo sobre a igualdade trouxe surpresas, como o diretor teatral Zé Celso Martinez Correa, que representou Antonio Conselheiro, líder da revolta de Canudos. "O desfile tinha proposta muito simples, mas funcionou. Foi uma delícia."

Os carros, com águias que se moviam e fumaças, também animaram o público.

A evolução sofreu um pouco na saída por causa de problemas no terceiro carro. Mas ela conseguiu acertar o passo.

Na primeira noite, marcada por desfiles mornos e chuvas pontuais, as comissões de frente encheram os olhos do público. Escolas consagradas, como Rosas de Ouro e Vai-Vai, e agremiações que surpreenderam, caso da Dragões da Real, apresentaram soluções criativas.

Para começar a contar seu enredo sobre os vinhos do Brasil, a Vai-Vai fez "mágica": transformou água em vinho.

A comissão de frente ilustrou a passagem bíblica com um truque: integrantes vestidos de branco se escondiam num vaso e saíam de vinho.

A Rosas de Ouro teve acrobacias em sua colorida comissão de frente no seu desfile sobre festividades. De uma alegoria, uma acrobata fez saltos para os braços dos outros 14.

Piruetas também marcaram a comissão de frente da Dragões da Real. A escola caprichou nos carros alegóricos e fantasias, mas teve um enredo confuso que falou, justamente, sobre dragões.

Acadêmicos do Tatuapé, Mancha Verde, X-9 Paulistana também desfilaram na madrugada, marcada ainda por homenagem a sambistas, como Mário Lago e Beth Carvalho.

Última a desfilar, a Águia de Ouro personificou o samba e fez bonito. Diogo Nogueira, filho do homenageado João Nogueira, ajudou no samba-enredo e desfilou. A melodia animou até demais: o tempo foi ultrapassado em um minuto.


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