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OUSADO / CERTINHO
Desfile sem ousadia, mas correto, coloca Mocidade Alegre entre as favoritas em São Paulo; Gaviões também foi destaque
Em meio a desfiles sem ousadia, as apresentações tecnicamente corretas da Mocidade Alegre, ontem, e da Rosas de Ouro, na primeira noite do Carnaval de São Paulo, fizeram as duas escolas de samba se destacarem.
A apuração das notas vai ocorrer amanhã à tarde.
No segundo dia de desfile, foi a Mocidade, campeã do desfile de 2012, que se sobressaiu principalmente pela bateria de Mestre Sombra.
Apresentados ao público pela madrinha Aline Oliveira, os 240 ritmistas realizaram a paradinha da bateria, que arrancou aplausos.
De forma alegre, a agremiação brincou com histórias tradicionais. A chapeuzinho vermelho, por exemplo, virou "periguete". Por baixo do conhecido vestido, as integrantes da ala usavam insinuantes corpetes pretos.
Os sete anões, na alegoria, apareceram como ladrões.
FOGOS DE ARTIFÍCIO
Quem também levantou o Anhembi, logo no início da segunda noite de desfiles, foi a Gaviões da Fiel, que fez uma homenagem à propaganda. O publicitário Washington Olivetto veio no último carro.
O ponto negativo da apresentação da Gaviões veio das arquibancadas. Pelo menos duas pessoas soltaram fogos de artifício, o que é proibido.
Entre as outras escolas, o bom desfile da Nenê da Vila Matilde, primeira a entrar na segunda noite, surpreendeu.
Cantando a igualdade racial, a tradicional agremiação do samba paulista, que nos últimos anos desceu e subiu do Grupo Especial, deve permanecer na elite do Carnaval sem maiores transtornos.
Em uma das alas, o diretor José Celso Martinez representou Antônio Conselheiro e a guerra de Canudos. A coreografia agradou a plateia.
Era quase de manhã quando a Acadêmicos do Tucuruvi cruzou a linha de chegada do desfile. Quem ficou conseguiu se alegrar com o enredo da escola, que homenageou o comediante Mazzaropi (1912-1981).
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Acompanhe a cobertura completa sobre o Carnaval no site da Folha:
folha.com.br/130051
MUSA EXPULSA
A Tom Maior cortou Andressa Urach, vice-Miss Bumbum, antes do desfile. Na concentração, ela reclamou de que estava "escondida" em um carro alegórico enfumaçado
GRAVATA CORINTIANA
Washington Olivetto saiu pela Gaviões da Fiel com gravata desenhada por um artista japonês, com a figura de um gavião. Ele havia comprado a peça em uma viagem ao oriente
SAMPA NO PELÔ
Para retribuir a presença de integrantes do Olodum em um de seus carros alegóricos, a Nenê mandaria ritmistas da bateria da escola para tocar no Pelourinho baiano
ACADÊMICOS DO TUCURUVI
FOI BEM
Com enredo simpático, sobre Mazzaropi, agradou o público. Até os integrantes da bateria da escola vieram vestidos de caipira
TOM MAIOR
FOI MAL
Prometeu ousadia para falar sobre prazer e sedução, mas não entregou. Uma escultura que simulava uma cena de sexo veio coberta