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MARTINHO DO BLOCO
Cordão do Boitatá homenageou o sambista da Vila Isabel e levou multidão às ruas
No domingo de Carnaval, foliões lotaram as ruas do Rio e capricharam nas fantasias. Sob um sol forte, os blocos de rua arrastaram multidões no centro e na zona sul da cidade.
No Cordão do Boitatá, as fantasias mais originais renderam pedidos de fotos.
O bloco, que reuniu cerca de 30 mil foliões desde as 8h na Praça XV, no centro, homenageou o cantor Martinho da Vila.
Um grupo de 12 pessoas imitou a obra espanhola "Ecce Homo", pintada pelo artista Elías García Martínez.
A pintura foi danificada numa tentativa de restauração, gerando muita polêmica e piadas na internet.
"Ontem nós saímos de mesa de sinuca e hoje viemos de Ecce Homo. Quanto mais engraçada e original a fantasia for, melhor", disse a dermatologista Samantha Talarico, 31.
Até o fim do dia, 86 pessoas (entre elas 16 mulheres e oito estrangeiros) haviam sido presas por urinarem na rua durante o desfile.
Mesmo com quase 500 blocos autorizados pela Prefeitura do Rio a desfilarem, outras bandas carnavalescas saíram pelas ruas, driblando o calendário oficial. Foi o caso do Cordão do Boi Tolo, que saiu da Praça XV e seguiu em direção ao Museu de Arte Moderna (MAM).
Como o bloco não estava previsto na agenda oficial, houve confusão no trânsito e reclamações.
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FESTA DOS PAPANGUS
Há quem fuja do fervo de Olinda (PE) para pular em Bezerros, a 100 km dali. Lá, sem cordão nem trio, a onda é se infiltrar entre mascarados cujo nome só se conhece no fim da folia
CERCADOS POR SEGURANÇAS
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