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Problemas de saúde enfrentados pelo líder são comuns em idosos

Relatos apontam para aumento de próstata e desgaste nas articulações de joelhos e quadril

DE SÃO PAULO

Segundo o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, a renúncia do papa não se deveu a uma doença em particular. O mais provável é que um conjunto de problemas esteja abalando a disposição física e mental do papa.

Em 1991, Joseph Ratzinger sofreu um derrame hemorrágico, sangramento causado pelo rompimento de um vaso no cérebro, do qual ele se recuperou totalmente -houve só uma perda temporária da visão. Em 2005, ele voltou a sofrer um derrame, mas de pouca gravidade, segundo os relatos disponíveis.

Outro problema que acomete o papa é o desgaste das articulações dos joelhos, quadris e tornozelos.

Ele já vinha usando uma bengala e estava evitando longas caminhadas. Recentemente, recebeu um novo modelo do "papamóvel" com o piso rebaixado e mais espaço para facilitar o embarque.

É provável que ele sofra de osteoartrite, condição comum em idosos.

A cartilagem das articulações sofre desgaste e deixa os ossos mais expostos ao atrito. O desgaste vem junto com um processo inflamatório. Movimentos como ficar em pé muito tempo ou agachar se tornam muito dolorosos.

Um médico próximo à equipe que atende Bento 16 relatou à Associated Press que o pontífice também sofria de problemas na próstata, mas nada incomum para um homem de 85 anos.

O aumento benigno da próstata, por exemplo, atinge metade dos homens acima de 50 anos. O aumento comprime a uretra e dificulta a passagem da urina.


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