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Clube cogita aumentar anúncios na camisa para alavancar receita
PALMEIRAS
Meta é arrecadar R$ 45 milhões com patrocínios em 2013
Com a meta ambiciosa de aumentar em 30% a receita do Palmeiras com patrocínio de camisa neste ano mesmo com o time na Série B, o novo diretor de marketing Paulo Gregoraci cogita multiplicar os anúncios no uniforme da equipe alviverde.
Em 2012, o Palmeiras arrecadou cerca R$ 35 milhões com camisa, sendo R$ 17
milhões da patrocinadora máster Kia, que deixará o clube no fim do Campeonato Paulista e, desde fevereiro, reduziu o investimento de R$ 1,4 milhão por mês para cerca de R$ 500 mil.
"Estamos buscando novos parceiros não só para o máster, mas para outras propriedades disponíveis, como omoplata da camisa, cantinho do ombro, barra da camisa e da manga, mas de uma forma que não polua muito", disse Gregoraci, que projeta arrecadar R$ 45 milhões com patrocinadores em 2013.
Hoje, a Kia tem seu logo estampado no peito, nas costas -acima do número- e na barra -frente e verso- da camisa palmeirense. O Banco BMG ocupa espaço na manga, e a TIM, no interior da numeração dos uniformes.
Há um mês no cargo, Gregoraci diz querer "trazer os parceiros para dentro do clube para tornar o projeto mais atraente aos investidores e fidelizar os patrocinadores".
Nos últimos anos, o clube trocou de patrocinador máster praticamente a cada temporada: Fiat entre 2008/2009 e 2010/2011, Samsung entre 2009/2010 e Kia, que entrou em janeiro de 2012.
Sócio do corintiano Washington Olivetto na agência de publicidade WMcCann, Gregoraci quer levar para o clube os 40 anos de experiência no mercado publicitário -hoje ele tem como clientes empresas como Coca-Cola, Nestlé, Bradesco e TIM.
Gregoraci é diretor estatutário -não remunerado- e, para auxiliá-lo no marketing esportivo, ele contratou Marcelo Giannubilo, ex-diretor de marketing da Unimed/Rio e do Fluminense.
Embora o clube busque o mesmo sucesso alcançado pelo Corinthians, que saiu da Série B para ser campeão mundial em cinco anos, Giannubilo diz se espelhar em clubes europeus, como Real Madrid e Barcelona. "O Corinthians é uma referência, não um espelho. O Palmeiras terá seu plano", afirma.
