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Gaviões vai apelar a corte internacional por presos em Oruro

CORINTHIANS
Torcida organizada contrata advogada especialista para acionar órgão de direitos humanos

LUCAS REIS DE SÃO PAULO

A Gaviões da Fiel vai apelar à Corte Interamericana dos Direitos Humanos pela liberdade dos 12 torcedores presos na Bolívia desde o dia 20 de fevereiro. O grupo é acusado pela morte do torcedor Kevin Espada, atingido por um sinalizador lançado pela torcida brasileira em Oruro, durante a estreia do Corinthians na Libertadores.

Para isso, a organizada contratou a advogada Maristela Basso, professora de direito internacional na USP, para abrir uma nova frente na defesa dos presos.

Em contato com o escritório, a secretária da advogada confirmou a informação à Folha, mas disse que, por ora, Maristela está impedida de dar detalhes sobre o caso.

A corte, com sede na Costa Rica, é ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos) e integra o Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos.

Segundo o advogado da Gaviões da Fiel, Ricardo Cabral, o trabalho de Maristela não impedirá que a defesa continue a trabalhar em outras frentes. "Estamos em outras instâncias, pedimos habeas corpus na corte de Oruro e agora vamos buscar os direitos internacionais."

Os 12 torcedores já tiveram negado pela Corte Superior de Justiça da Bolívia o pedido de liberdade provisória.

"Contratamos uma advogada renomada na área internacional para recorrer à Corte Interamericana e buscar uma solução para essa arbitrariedade", disse Cabral.

O presidente da comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), encontrou-se com os 12 torcedores e disse que teme pela vida dos brasileiros. "Condições precárias."

Segundo o advogado, os honorários de Maristela serão pagos pela própria Gaviões. "Não há nenhuma participação do Corinthians."

Nesta semana, o clube se pronunciou sobre o caso pela primeira vez. O presidente Mário Gobbi terá um encontro com Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores. Ontem, o Corinthians publicou entrevista sobre o imbróglio com uma advogada. O clube informou que não participará nem custeará a defesa dos 12 torcedores.


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