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Gol quase no fim da partida traz alívio para Gilson Kleina

PAULISTA
Jogadores apoiam técnico após vitória; antes, torcida fincou cruzes na frente do Pacaembu

Palmeiras 2
Leandro, aos 10 min, e Marcelo Oliveira, aos 45 min do 2º tempo
Linense 1
Gilsinho, aos 15 min do 2º tempo

FABIO LEITE DE SÃO PAULO

A entrada do Pacaembu amanheceu ontem com cruzes de madeira fincadas no chão com o nome de seis jogadores do Palmeiras que atuaram na goleada sofrida para o Mirassol no meio da semana: André Luiz, Charles, Juninho, Léo Gago, Marcos Vinícius e Wesley.

Abaixo da data de nascimento de cada atleta estava grafado "2013", simbolizando o que seria o ano de morte de parte do time que à noite enfrentaria o Linense.

Mas quem estava entre a cruz e a espada era o técnico Gilson Kleina, que completou ontem 45 anos de idade e só pôde respirar a sobrevida no cargo quando Marcelo Oliveira fez o gol da vitória aos 45 minutos do segundo tempo.

O treinador poupou seis titulares para o duelo decisivo da Libertadores, terça-feira, contra o Tigre, da Argentina. De última hora, perdeu o goleiro Fernando Prass, com uma lombalgia, além dos desfalques de Valdivia, Kléber, Maikon Leite e Henrique.

Sem uma cabeça pensante no meio-campo do time, o Palmeiras abusou dos lançamentos pouco eficientes e, por isso, foi para o intervalo ainda no calvário do 0 a 0.

A reação que Kleina tanto exigia começou com a entrada de Patrick Vieira no segundo tempo. Em uma arrancada, o meia deixou Leandro sozinho na área para tirar do goleiro e anotar seu quinto gol pelo clube em oito jogos.

Porém o que parecia ser a cicatrização da ferida aberta no elenco após a vexaminosa goleada ante o Mirassol durou apenas cinco minutos. Gilsinho marcou de dentro da área após falha de Wendel.

O Linense cresceu na partida e só não virou graças a uma boa defesa de Bruno.

A salvação só veio no minuto final com Marcelo Oliveira desviando de cabeça a falta batida por Souza, que havia entrado no segundo tempo após um mês fora.

"A gente ficou muito abatido e envergonhado com a goleada e precisa desta vitória", disse Oliveira, que correu com o resto do elenco para abraçar Kleina após o gol.


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