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Contra o Barcelona, Lucas quer aparecer

COPA DOS CAMPEÕES
Há pouco mais de três meses no PSG, brasileiro encara hoje seu maior desafio na Europa

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Foram pouco mais de três meses e 11 jogos desde que deixou o Brasil. Mas Lucas, 20, assegura que já não é o mesmo jogador que em dezembro trocou o São Paulo pelo Paris Saint-Germain.

Seu time enfrenta o Barcelona hoje, em Paris, pelas quartas de final da Copa dos Campeões. Na véspera de seu maior desafio na Europa, Lucas falou à Folha por e-mail sobre enfrentar Messi e conviver com Ibrahimovic.

Folha - O quanto o Lucas do PSG é diferente do Lucas que saiu do São Paulo?
Lucas - Dentro de campo, creio que estou evoluindo na disciplina tática, no posicionamento sem a bola e aprendendo a jogar em meio a dificuldades como frio, gramado escorregadio. Fora de campo, estou enriquecendo culturalmente, morando numa cidade fantástica, onde tenho a possibilidade de conhecer lugares lindos e aprender coisas novas.

E o que falta para assimilar da cultura do futebol europeu? Qual sua maior dificuldade?
Estou jogando no futebol francês há três meses e, apesar do pouco tempo, estou surpreso com minha adaptação. Mas ainda tenho muito que aprender e evoluir. Acredito que as principais dificuldades são a falta de entrosamento com os colegas e o clima do país.

Atuar na Europa é um caminho necessário para evoluir?
Não generalizo, mas digo que no meu caso está sendo muito importante a experiência de jogar na França para o meu amadurecimento profissional.

O que vai dar para aprender nos duelos com o Barcelona?
Podemos aprender muita coisa com os caras que fazem hoje um futebol bonito, dinâmico e eficiente. Imagino que a parte tática seja o ponto forte do Barcelona.

O que você sente quando pensa que enfrentará alguns dos melhores do mundo?
Sempre acompanhei os jogos do Barcelona. É um time de muita qualidade e tem o melhor jogador do mundo. O Messi é um gênio, e sou fã dele. Será maravilhoso enfrentar o Barcelona. Acabei de chegar à Europa, e um confronto como esse dá a chance de mostrar do que se é capaz.

Como vencer o Barcelona?
A gente sabe que o Barcelona é uma equipe que tem muita posse de bola, toca muito. Temos as nossas táticas também, mas isso não posso falar, né? (risos).

Recentemente, uma declaração sua sobre o Ibrahimovic [disse à Fox Sports que o sueco é arrogante] repercutiu aqui no Brasil. Afinal, como é o Ibrahimovic do dia a dia? A imagem de um cara difícil de lidar que ele carrega é real?
Fui mal interpretado nesta entrevista. Eu disse que o Ibra é um jogador que reclama, briga, xinga dentro de campo. Isso é normal no futebol, um atacante que quer vencer e ajudar sua equipe. Não falei nenhuma mentira. Mas o Ibra é um cara que sempre me tratou muito bem aqui no PSG, conversamos bastante e nos damos muito bem. É uma pessoa muito gente boa no dia a dia. Ele tem esse jeitão, mas a gente se dá bem.


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