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Sem convencer no cargo, Kleina revê ex-time no interior
PAULISTA Técnico, que deve ser vaiado pela torcida da Ponte, tenta classificar Palmeiras ante rival invicto
Com Gilson Kleina, a Ponte Preta subiu para a Série A do Brasileiro em 2011 depois de seis anos e foi semifinalista do Paulista em 2012 ao eliminar o Corinthians.
Com Gilson Kleina, o Palmeiras caiu para a Série B em 2012 após dez anos e, na sétima colocação, ainda tem a classificação no Estadual deste ano ameaçada.
Não é à toa que a troca de clube em setembro do ano passado ainda não convenceu os palmeirenses e despertou revolta entre torcedores do time campineiro.
Hoje, às 16h, Kleina reencontrará o ex-clube pela primeira vez em Campinas -ambos já se enfrentaram no Pacaembu, em 2012, na vitória do Palmeiras por 3 a 0.
"Falaram que vão jogar moeda, me retaliar, me xingar. Se for jogar moeda, que joguem de R$ 1. Vai doer mais, mas vale mais", ironizou o treinador alviverde.
Temendo uma punição com perda de mando de campo, a Ponte Preta fez uma campanha orientando os torcedores a não jogarem nenhum objeto no gramado.
Podendo ser alcançado pelo Bragantino -o nono- a três rodadas do fim da primeira fase, o Palmeiras busca ao menos um empate com a vice-líder e única invicta - nove vitórias e sete empates.
A dificuldade será maior porque, além das baixas -Henrique, Kléber, Léo Gago, Maikon Leite, Patrick Vieira, Valdivia e Wesley-, Kleina vai poupar atletas para o jogo da Libertadores contra o Libertad-PAR, na quinta.
Entre eles, estão Maurício Ramos, Márcio Araújo, Souza e Marcelo Oliveira, que jogou bem improvisado como zagueiro na vitória sobre o Tigre, da Argentina, e pode repetir a posição caso Henrique não se recupere de lesão.
Para vencer a defesa menos vazada do Paulista, Kleina vai contar com Leandro, artilheiro do time e que ontem jogou o amistoso da seleção com a Bolívia e marcou um gol na vitória por 4 a 0.