Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Defesa diz que sinalizador não partiu dos corintianos

CORINTHIANS
Advogada quer provar que Kevin foi morto por outro projétil

LUCAS REIS DE SÃO PAULO

A advogada responsável pela defesa dos 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, afirma que o sinalizador que matou Kevin Beltrán Espada, em 20 de fevereiro, não foi lançado pelos corintianos.

Maristela Basso, professora da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e contratada pela Gaviões da Fiel para defender os 12, diz que foram analisados o laudo da necropsia de Kevin, fotos e os autos do processo.

"Tudo revela que o projétil veio de outra direção. Não partiu do garoto que se apresentou [em Guarulhos]. Ele viu a imagem na TV e se identificou como o autor daquele disparo. Mas isso não significa que o projétil tenha matado Kevin", disse Maristela.

"Estou afirmando isso com base nos laudos, nas fotos e nos mais de 30 anos de experiência. O projétil não pode ter saído do lado da torcida corintiana, não teria entrado na cabeça do garoto do jeito que entrou", declarou.

A inspeção no estádio de Oruro, com a presença dos 12 brasileiros, marcada para hoje, chegou a ser cancelada ontem. Segundo a advogada, por ordens do governo brasileiro. No início da noite de ontem, porém, reconstituição foi confirmada.

"Vamos utilizar a inspeção amanhã [hoje] para levar essas perguntas ao perito e para ele nos responder, posicionar os caras dentro do estádio. As duas torcidas usaram sinalizadores, é um artefato usado em qualquer festa na Bolívia e vendido na porta do estádio", disse Maristela.

"Precisamos da inspeção para que [a tese] não fique só na boca dos advogados. Só o perito vai dizer se era possível, da maneira que o projétil entrou, ter vindo do lugar onde estavam os brasileiros."

CORTE INTERNACIONAL

A defesa dos 12 presos entrará hoje com uma medida cautelar na Corte Interamericana dos Direitos Humanos pela liberdade deles. "É um pedido de socorro. O processo é nulo. Eles foram presos em flagrante forjado, aleatoriamente, e assinaram documentos sem a presença de tradutor", afirmou Maristela.

Os 12 corintianos estão presos na Bolívia desde o dia 20 de fevereiro, acusados da morte de Kevin Espada no jogo entre San José e Corinthians, pela Libertadores.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página