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Recordista de jogos e gols, Rogério encara noite de possível despedida

LIBERTADORES
Goleiro de 40 anos deve dar adeus ao torneio se o São Paulo for eliminado

DE SÃO PAULO

Uma história de 79 jogos, 13 gols, dois títulos, doses cavalares de heroísmo e momentos de vilania pode ter o último capítulo escrito hoje.

Uma eliminação do São Paulo pelo Atlético-MG deve representar também o adeus de Rogério da Libertadores.

O goleiro de 40 anos deve se despedir do futebol em dezembro, quando seu contrato terminar. Nem uma nova classificação para o torneio sul-americano, sua obsessão declarada, tende a ter poder de alterar essa decisão.

Foi na Libertadores que Rogério viveu alguns dos seus momentos mais marcantes.

De reserva na conquista de 1993 a protagonista no título de 2005, ele jogou como nenhum outro brasileiro, esteve em campo em mais de 50% dos jogos do clube na história da competição (79 de 156) e, mesmo debaixo das traves, fez mais gols do que qualquer outro são-paulino.

Mas também errou. Entregou a bola para Fernandão marcar na derrota para o Inter na final de 2006. E foi criticado ao dizer que preferia jogar em Maracaibo (Venezuela) do que em Macapá, por uma Copa do Brasil.

Em má fase e depois de falhar na derrota para o Strongest, que complicou as chances são-paulinas na Libertadores, Rogério só foi confirmado ontem por Ney Franco.

Segundo o técnico, o goleiro está livre das dores no pé direito que o tiraram das últimas três partidas. O zagueiro Rafael Toloi é outro que volta ao time após lesão.

Sem Maicon, machucado, e Jadson e Luis Fabiano, suspensos, o treinador optou por quebrar sua tradição de revelar à imprensa a escalação.

"A gente não sabe se esconder escalação ganha jogo. Mas, neste momento, tudo o que puder [fazer para] mobilizar o grupo você vai fazer."

Até a conclusão desta edição, o São Paulo havia vendido mais de 40 mil ingressos para o confronto decisivo.

"Na Libertadores, a gente ainda não teve nenhuma atuação convincente. Mas espero ter a competência para dar esse presente para o torcedor", disse Ney. (RAFAEL REIS)


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