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São Paulo acredita, vence e pega Atlético-MG nas oitavas

LIBERTADORES
Goleiro faz 1º gol da equipe na vitória sobre os mineiros

São Paulo 2
Rogério, aos 11min do segundo tempo; Ademilson, aos 37min
Atlético-MG 0

MARCEL RIZZO RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Faltava 1h20 para o jogo quando o ônibus da delegação do São Paulo enfrentou um mar humano na praça Roberto Gomes Pedrosa ouvindo coro de "eu acredito".

Para o torcedor, ver seu time nas oitavas de final da Libertadores era um milagre.

Um milagre que se tornou realidade em duas partes.

No Brasil, o time que corria risco de concretizar a pior campanha em 16 participações no torneio bateu o Atlético-MG, o melhor time da fase de grupos, único que tinha 100% de aproveitamento.

E na Argentina, o Strongest, que tinha que tropeçar, tropeçou. Perdeu por 2 a 1 para o Arsenal de Sarandí e permitiu que o São Paulo ficasse em segundo no Grupo 3.

Com a pior campanha entre os 16 classificados, a equipe de Ney Franco repetirá nas oitavas o duelo de ontem.

Os gritos de "eu acredito" de fora do estádio se transformaram em pedidos de "raça" assim que os jogadores pisaram no Morumbi, tomado por mais de 50 mil pessoas.

Vontade realmente não faltou. O clima de decisão ficava claro a cada dividida, nos carrinhos e na bronca que Rafael Toloi deu em Wellington após saída de bola errada.

Mas só vontade não ganha jogo. Sem Jadson e Luis Fabiano, suspensos, o São Paulo não tinha poder de fogo. Tocava bem a bola com Ganso e infernizava com Aloísio e Douglas. Mais nada.

Faltava algo a mais. E o nome dele era Osvaldo. Deslocado para o lado direito após o intervalo, o atacante, que só driblava no primeiro tempo, incendiou o São Paulo.

Primeiro, o atacante deu um passe primoroso para Aloísio nas costas de Leonardo Silva. O zagueiro, para evitar o gol, puxou o atacante. Rogério, com direito a paradinha e comemoração efusiva, converteu o pênalti.

Osvaldo também criou a jogada do segundo gol. Arrancada pela ponta, bola rolada para o meio da área e chute de Ademilson para dentro.

Assim que o apito final soou, os jogadores são-paulinos começaram a se ajoelhar, trocar abraços e pular. Rogério liderou um grupo que foi festejar em cima do escudo do São Paulo, mais perto das arquibancada.

Era um recado para a torcida. Acreditem sempre.


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