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Bruno Senna é cortejado por equipe de elite

INDY
Piloto brasileiro recusa convite da Ganassi para este ano, mas time diz deixar 'portas abertas' para 2014

EDUARDO OHATA TATIANA CUNHA TATIANA CUNHA DE SÃO PAULO

Depois de Rubens Barrichello fazer a transição da F-1 para a Indy, Bruno Senna depende só de sua vontade para repetir a mesma trajetória.

A Ganassi, uma das equipes mais ganhadoras da categoria norte-americana, dona de nove títulos e 89 vitórias --quatro delas nas 500 Milhas de Indianápolis--, fez uma proposta para ter o brasileiro como parceiro de Dario Franchitti e Scott Dixon.

Segundo a Folha apurou, o contato com o ex-piloto da Williams foi feito no início do ano, ainda antes de Bruno ser preterido pelo time da F-1 em detrimento do finlandês Valtteri Bottas, que desde o ano passado era reserva da escuderia de Frank Williams.

Pela proposta apresentada a Bruno, que disputou três temporadas na F-1 por três equipes diferentes (Hispania, Renault e Williams), ele correria apenas as provas em circuitos mistos --os ovais estariam fora de questão por um acordo do piloto com sua família, que acredita que estas pistas são perigosas demais.

Para ficar com a vaga na equipe, Bruno teria de levar algum patrocínio, mas não chegaria a ser um piloto que paga para correr, como acontece em alguns casos.

Apesar da oportunidade de ter em mãos um carro com condições de lutar por vitórias e até pelo título da Indy, já que apenas cinco das 19 etapas deste ano serão disputadas em circuitos ovais, Bruno optou por correr no WEC, o Mundial de endurance da FIA (corridas de longa duração), pelo time Aston Martin.

Mas, mesmo com a negativa do brasileiro de se juntar à Ganassi neste ano, a equipe americana diz que está de "portas abertas" para Bruno caso ele resolva correr nos EUA na próxima temporada.

O interesse no ex-piloto da F-1 é tão grande que dirigentes da Ganassi chegaram a tentar agendar uma visita de Bruno ao time no Anhembi, em São Paulo, onde neste fim de semana acontece a etapa brasileira da Indy. Queriam estreitar os laços com ele, já que a maior parte da negociação havia sido feita por meio de sua irmã, Bianca.

O problema é que o piloto brasileiro estará em Spa- -Francorchamps, na Bélgica, para participar amanhã da segunda etapa do Mundial de endurance desta temporada.

Mesmo com o convite da Indy para o ano que vem, Bruno ainda não definiu o que fará na próxima temporada, já que disputou apenas uma etapa do WEC.


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