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Como no 1º jogo, time de Tite domina o de Muricy

PAULISTA Santos ataca no início, abre o placar e sucumbe após o empate

DOS ENVIADOS A SANTOS

O Corinthians não quebrou a invencibilidade do Santos na Vila Belmiro, mas com 1 a 1 conquistado ontem evitou o tetracampeonato consecutivo do rival e aumentou sua soberania dentro do Estado.

São 27 taças do Corinthians, cinco de vantagem para o Palmeiras, o segundo maior campeão, e sete a mais que o Santos. A conquista também evitou que, pela primeira vez, em 112 edições, a capital ficasse quatro anos sem fazer o campeão.

O duelo foi um pouco mais acirrado do que há uma semana, no Pacaembu, quando o time paulistano fez 2 a 1. Mas o Corinthians, mais uma vez, foi superior ao Santos.

O time da casa começou bem. Com boa marcação, sufocou o rival até metade do primeiro tempo. Abusou dos cruzamentos e contou com erros de Cássio e da defesa corintiana para criar chances.

O gol aconteceu assim. Felipe Anderson, que substituiu Montillo, machucado, cobrou falta na área. Durval ajeitou de cabeça e Cícero completou para rede. Foi seu nono gol.

O placar levaria a disputa para os pênaltis --seria a primeira vez desde 1975. A torcida santista ainda festejava quando Danilo empatou, após rebote de Rafael em chute de Paulinho: 1 a 1.

O jogo, então, mudou. O Santos continuou com mais posse de bola, mas foi o Corinthians quem criou os lances mais perigosos. Sempre nos contra-ataques.

A equipe paulistana, ainda de ressaca pela eliminação na Libertadores para o Boca Juniors quatro dias antes, acertou a trave três vezes.

A irritação santista foi aumentando com a dificuldade para alcançar o segundo gol. O time passou a errar passes, falhar em finalizações e dar espaços para o Corinthians.

A torcida também se irritou. Escolheu como alvo o atacante André, ontem titular --após perder duas chances claras de gol-- e o árbitro Guilherme Ceretta de Lima por não expulsar o lateral Fábio Santos, que já tinha amarelo, após falta em Miralles.

Os santistas também pediram pênalti num lance em que Paulo André usa o braço para cortar um cruzamento.

José Maria Marin, presidente da CBF, e Marco Polo del Nero, presidente da federação paulista, também foram ofendidos. Eles estavam na tribuna e viraram alvo a cada polêmica no campo.

Os minutos finais foram de muita correria. Muricy definiu como "uma pelada". Para Tite, foi uma demonstração da superioridade coletiva nos dois jogos finais.

A disputa ficou interrompida por dois minutos quando corintianos dispararam um sinalizador no campo.


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