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Rosberg triunfa em Montecarlo e iguala feito de Keke

F-1 Pela primeira vez pai, campeão em Mônaco há exatos 30 anos, e filho vencem a corrida mais tradicional da categoria

TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A MÔNACO

Paciência. Esta foi a chave para Nico Rosberg vencer ontem o GP de Mônaco de F-1 e tornar-se o quarto ganhador diferente em seis etapas já realizadas neste Mundial.

Foi o primeiro triunfo do piloto alemão nesta temporada e o segundo de sua carreira. E a primeira vez que pai e filho vencem a corrida mais tradicional da categoria, já que Keke ganhou em Montecarlo há exatos 30 anos.

"Fico feliz em saber que fizemos história e claro que é um momento especial, mas honestamente não estava pensando nisso quando cruzei a linha de chegada", afirmou Rosberg, 27, que no ano passado havia chegado em segundo lugar em Mônaco.

"Como eu havia saído na pole nas duas últimas corridas e nosso desempenho tinha despencado durante as corridas, eu fiquei com isso na cabeça e estava com medo que se repetisse", declarou o piloto da Mercedes.

Mas desta vez a história foi diferente. E, para que isso acontecesse, Rosberg começou seu trabalho já nos treinos livres. Foi o mais veloz em todas as sessões. Depois, cravou a pole no sábado. E, na corrida, não teve vida fácil.

Numa prova marcada por vários acidentes, o mais forte deles com o brasileiro Felipe Massa, que durou mais de duas horas e que ficou interrompida por 25 minutos para que fiscais limpassem a pista após uma batida de Pastor Maldonado, Rosberg, que liderou de ponta a ponta, teve de manter a concentração nas relargadas até poder festejar ao receber a bandeirada.

E, assim como havia feito após cravar a pole no sábado, manteve um discurso "pé no chão" ao falar de suas chances no campeonato deste ano.

"Não estou pensando em título. Este circuito é muito particular e não podemos esquecer que há duas semanas, na Espanha, chegamos mais de um minuto atrás do ganhador. Ainda temos problemas a resolver e não podemos ficar empolgados demais."

Mas se o título não está na mira do piloto alemão, o mesmo não pode ser dito de seu compatriota Sebastian Vettel.

Com a segunda colocação em Mônaco aliada aos resultados de seus dois concorrentes diretos na disputa pelo Mundial --Kimi Raikkonen, o décimo colocado ontem, e Fernando Alonso, o sétimo--, o piloto da Red Bull viu sua vantagem na liderança saltar de quatro para 21 pontos.

"Não foi a corrida mais emocionante porque simplesmente não havia como ultrapassar, então foi esperar as 78 voltas. Mas fiquei feliz com o resultado", afirmou Vettel, que largou em terceiro mas ganhou a posição de Lewis Hamiton nos boxes, assim como seu companheiro de time, Mark Webber, terceiro ontem.


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