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Segurança da Copa terá até caminhão tecnológico

2013/2014
Veículos conseguem identificar venda de produto pirata

MARINA GAMA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DANILO JANÚNCIO DE SÃO PAULO

Atentados como o que deixou três mortos durante a Maratona de Boston, nos EUA, podem ser evitados no Brasil durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo?

O governo federal afirma que sim e que a prevenção pode ser feita em caminhões.

Chamados de CiCCM (Centros de Integração de Comando de Controle Móveis), esses veículos estão equipados com computadores de última geração, câmeras, captadores de áudios e softwares capazes de integrar a base de dados das polícias Civil, Militar e Federal, além dos bombeiros e do Samu e acioná-los com mais eficiência.

Os operadores que atuarem dentro desses caminhões, que ficarão no entorno dos estádios, poderão ajudar a prevenir desde atentados terroristas e tumultos entre torcedores até a venda de produtos piratas.

O sistema de monitoramento também possibilita identificar veículos estacionados irregularmente.

Cada veículo custará de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões. Ao menos 12 serão usados na Copa das Confederações, sendo um deles operacional e um tático, em cada cidade-sede. Os dois primeiros serão entregues nesta sexta no Rio.

No total, devem ser gastos R$ 92 milhões --até a Copa do Mundo serão 27 caminhões em funcionamento.

O processo de licitação envolveu três empresas brasileiras, e o vencedor foi um consórcio liderado pela Rontan Eletro Metalúrgica.

O governo vetou a participação de empresas estrangeiras, alegando preocupação em diminuir os custos de manutenção e transferência da tecnologia.

"Dependendo do acontecimento, cada polícia sabe o que fazer, assim como os bombeiros, o Samu e as outras instituições que estarão presentes nesses eventos", diz José Monteiro, diretor de operação da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça.

"A grande vantagem é que o centro móvel pode se deslocar para qualquer ponto onde esteja a ocorrência, no aeroporto, no estádio, num hotel, além de poder gerenciá- -la de forma autônoma", afirma Ricardo Max, da equipe técnica da secretaria.

O especialista em tecnologia e segurança pública João Vasco Furtado corrobora sobre a eficiência de uma base móvel, porém afirma que boa parte dos Estados que receberão os veículos não possui um sistema integrado de informação.

"Se eu não tenho uma infraestrutura de dados integrados, a deficiência continuará do mesmo jeito. A questão a ser levantada é se conseguiremos usar todos os benefícios dessa base móvel."

Além de usar os caminhões para os eventos esportivos, cada Estado poderá utilizar os veículos em agendas como a Virada Cultural, em São Paulo, e o Carnaval de rua.


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