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Governo decide hoje se proíbe caxirola em evento-teste da Copa
2013/2014
Secretaria do Ministério da Justiça pede proibição nos estádios
O veto à caxirola na Copa das Confederações, anunciado anteontem pelo COL (Comitê Organizador Local da Copa), ainda não está definido.
Uma reunião hoje entre membros dos Ministérios do Esporte e da Justiça, em Brasília, vai definir a possibilidade de impedir a entrada do instrumento musical nos estádios durante o evento-teste para o Mundial de 2014.
Anteontem, o gerente de segurança do COL, Hilário Medeiros, antecipou-se à decisão e afirmou que o chocalho estava vetado no amistoso da seleção contra a Inglaterra, no domingo, no Maracanã, e no torneio da Fifa, que começa no próximo dia 15.
Oficialmente, o governo diz que ainda não definiu se banirá a caxirola. Já o COL informou ontem que seguirá a recomendação governamental.
Um relatório da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, vinculada ao Ministério da Justiça, pede a proibição da caxirola por questões de segurança. O parecer será apresentado ao Ministério do Esporte.
Segundo o COL, foi com base nesse documento que Medeiros declarou que a caxirola seria proibida.
O instrumento foi apresentado ao governo federal pelo músico Carlinhos Brown, garoto-propaganda do chocalho, e pela empresa americana Marketing Store.
Em um primeiro momento, agradou --foi aprovado pelo Ministério do Esporte em setembro de 2012. Depois, foi licenciado pela Fifa como produto oficial dos torneios.
No dia 23 de abril, a presidente Dilma Rousseff elogiou o produto em evento ao lado de Carlinhos Brown. Cinco dias depois, no clássico entre Bahia e Vitória, na Fonte Nova, torcedores atiraram o instrumento no campo, e seu uso começou a ser questionado.
A Marketing Store informou que, mesmo se proibida nos estádios, manterá a venda da caxirola, programada para começar na próxima semana. A empresa prevê produzir inicialmente 10 milhões de chocalhos, que devem ser vendidos a R$ 29,90 cada um.