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Ministério fecha pacote de socorro de R$ 24 mi
BASQUETE
Para amenizar corte da Eletrobras, NBB recebe R$ 10 milhões
O Ministério do Esporte fechou um pacote de ajuda ao basquete cujo valor supera os R$ 24 milhões. Foram contemplados projetos da Confederação Brasileira de Basquete e do Novo Basquete Brasil.
O objetivo da pasta é compensar a saída da Eletrobras como patrocinadora da liga e a diminuição, ou eventual retirada, de seu apoio às seleções principais de basquete.
A estatal de energia registrou em 2012 o maior prejuízo de sua história --R$ 6,8 bilhões. A Folha apurou que está em andamento uma negociação entre a CBB e a estatal para a retomada do patrocínio, mas com valor inferior. Estima-se que sejam R$ 5 milhões anuais.
O repasse do Ministério do Esporte, de forma direta e indireta, ao NBB totaliza R$ 10 milhões. Em fase de licitação está a equipagem de 19 clubes que recebem jogos do NBB e da Liga de Desenvolvimento de Basquete, campeonato com participação de jogadores entre 19 e 22 anos.
O total em tabelas, placares e também pisos flutuantes chega a R$ 5,4 milhões.
Já o financiamento das edições atual e passada da LDB, atingiu os R$ 4,6 milhões. O governo federal banca inclusive as viagens das equipes.
"Há um retorno, já que 44 clubes se interessaram em participar da liga de desenvolvimento, o que é bom para o futuro do esporte", explica Ricardo Leyser, secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.
Os convênios fechados entre o ministério e a CBB somam R$ 14,8 milhões. As seleções brasileiras feminina e masculina sub-19 recebem cerca de R$ 3,6 milhões.
Serão dirigidos R$ 7,9 milhões em convênios às equipes nacionais feminina e masculina de basquete.
"Já apoiávamos as seleções de base, mas, em função da diminuição do apoio da Eletrobras, o ministério resolveu assumir as equipes principais também", afirma Leyser.
Entram na conta ainda cursos para formação e certificação de técnicos da Escola Nacional de Treinadores de Basquete (R$ 248 mil), aquisição de equipamentos para aparelhamento de ginásios (R$ 2,7 milhões) e a locação de softwares de estatísticas e ferramentas on-line (R$ 314 mil).
