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Novo Maracanã é desafio para 'novatos'

SELEÇÃO Atletas como Paulinho, David Luiz e Lucas nunca atuaram no estádio, palco da final da Copa das Confederações

DO ENVIADO AO RIO DO RIO

Palco de uma sonhada revanche da Copa de 1950, quando o Brasil perdeu o jogo e o título para o Uruguai, o Maracanã será, finalmente, aberto para os torcedores com a seleção em campo.

Fechado desde 2010, o tradicional estádio deverá lotar de fãs saudosos e registrar a maior bilheteria do futebol brasileiro: cerca de R$ 10 milhões, na estimativa da CBF.

Reformado por R$ 1,2 bilhão, o Maracanã mexe também com os comandados por Luiz Felipe Scolari. Oito dos 23 convocados para a Copa das Confederações vão debutar hoje no estádio, que foi chamado de "catedral do futebol" pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.

E os atletas sabem que, para voltar a pisar no gramado da mítica arena, terão que se superar dentro de campo hoje contra a Inglaterra, às 16h.

Pela programação da Fifa, a seleção só jogará novamente no Maracanã se chegar à final do torneio, no dia 30, e à decisão da Copa do Mundo.

"Não dá para esconder. Estou ansioso. Nunca joguei lá. Mas somos jogadores profissionais, que atuamos em grandes clubes. Então, não há nervosismo", afirmou o volante Paulinho, do Corinthians, que será titular hoje.

O grupo de calouros do Maracanã conta com os titulares David Luiz e Hulk e os reservas Bernard, Leandro Damião, Luiz Gustavo, Filipe Luis e Lucas.

"Saí cedo do Brasil e não joguei no Maracanã. Por isso, entrar lá será algo especial", declarou David Luiz, zagueiro do Chelsea de 26 anos, na Europa desde 2007.

Hoje, o governo do Rio promete entregar o Maracanã pronto para os torcedores. Em abril, o estádio foi reinaugurado oficialmente, mas estava inacabado. Parte das roletas, dos muros e dos portões não havia sido instalada.

A obra de reforma do estádio acumulou problemas. Teve inúmeros atrasos, e o orçamento estourou várias vezes. Inicialmente, a nova arena deveria ter sido entregue em dezembro passado.

Na quinta-feira, a Justiça do Rio chegou a suspender o amistoso contra os ingleses, atendendo a pedido do Ministério Público estadual, que alegou "falta de segurança para a realização da partida".

Documento anexado ao processo relatava a existência de pedras, pedaços de calçadas e restos de obras que poderiam ser utilizados por pessoas em um tumulto ou causar acidentes aos torcedores que forem ver o jogo.

Seis horas depois, a juíza Gracia Cristina Moreira do Rosário revogou a liminar que suspendia o amistoso, depois da apresentação, pelo governo do Rio, do laudo da Polícia Militar que comprova o cumprimento de todas as regras de segurança.

SEGURANÇA

O amistoso de hoje contará com um esquema especial de segurança. Só dentro do estádio, mais de 1.500 homens vão trabalhar, sendo 1.200 seguranças privados e 350 policiais militares, além de policiais federais e civis.

"Estamos bastante ansiosos. O Maracanã é mágico. Vai ser maravilhoso", afirmou o goleiro Júlio César, que começou a sua carreira no Flamengo e jogou várias vezes no velho Maracanã.


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