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São Paulo perde para o Goiás, e torcida pede a volta de Muricy

SÉRIE A
Com gol de ex-são-paulino, equipe, que estava invicta, deixa liderança do torneio

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Entre tantas vaias e pedidos de raça e reforços, além de pesadas críticas ao presidente Juvenal Juvêncio, o coro ganhou força no Morumbi. "É Muricy", gritou a torcida do São Paulo durante e logo depois do segundo tempo.

Foi pedindo o retorno de Muricy Ramalho, técnico tricampeão brasileiro pelo clube entre 2006 e 2008 e demitido do Santos na semana passada, que os torcedores viram o fim da invencibilidade do São Paulo na Série A.

O time, que começou a quarta rodada na liderança, com sete pontos em nove possíveis, perdeu em casa para o Goiás: 1 a 0. A noite foi péssima para o futebol paulista. O Corinthians perdeu para o Cruzeiro, que assumiu a primeira posição. E o Santos foi derrotado em Criciúma.

Ney Franco, comandante são-paulino desde julho do ano passado, até ganhou a Copa Sul-Americana, mas decepcionou com a queda na semifinal do Paulista e, principalmente, com a campanha medíocre na Libertadores.

O São Paulo já havia sofrido para passar da fase de grupos e parou ante o Atlético-MG nas oitavas do torneio.

O técnico sobreviveu aos dois fiascos. Mas agora, há um fator novo: o treinador mais vitorioso do clube nos últimos tempos está livre.

"Não somos nós que temos de dizer se ele tem suporte para aguentar essa pressão. Houve mesmo gritos em massa. O Muricy é um grande treinador e está na história aqui. Mas isso não quer dizer que é o melhor para nós no momento", afirmou o vice-presidente do clube, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco.

"É uma manifestação do torcedor que eu tenho que entender pelo momento de frustração que a gente passa. Tivemos duas eliminações seguidas, apesar de ter sido nosso primeiro tropeço no campeonato. Não vai ter interferência nenhuma no meu trabalho", respondeu Ney.

Ontem, o São Paulo foi surpreendido com um gol prematuro. Logo aos 2 min, Lúcio ficou perdido em bola levantada para a área, e o zagueiro Rodrigo, ex-jogador do clube, cabeceou para dentro.

E o time não soube se recuperar do baque inicial. Ganso, de volta após lesão, foi peça nula. Luis Fabiano, outro que retornava de problema físico, era pouco acionado.

Sem criatividade, o São Paulo apelou para os chuveirinhos. Cada cruzamento errado aumentava a angústia da torcida, que, enfim, explodiu nos pedidos de Muricy.

"Se eu chegar à definição de que estou atrapalhando o São Paulo, serei o primeiro a pedir o boné. Não acho que é esse o problema", disse o técnico.


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