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Foco

Marin repete Teixeira em 1990, e CBF não define premiação em caso de título

DOS ENVIADOS A PORTO ALEGRE

A cinco dias da estreia na Copa das Confederações, a CBF ainda não definiu a premiação para o time em caso de conquista do título.

A indefinição contraria uma prática na seleção brasileira. O valor é historicamente definido antes do início de cada competição.

O presidente José Maria Marin repete o que seu antecessor, Ricardo Teixeira, fez em 1990. A diferença em relação àquele ano é que os atletas de hoje não reclamam.

A Copa do Mundo da Itália foi a primeira de Teixeira como dirigente. Ele havia assumido a presidência da CBF um ano antes --exatamente como Marin agora.

Na ocasião, houve problemas por causa da premiação antes e durante o Mundial.

"O que aconteceu em 1990 com a premiação foi horrível. Eu estava começando e não sabia muito bem como lidar com a situação", disse Teixeira, anos depois. "Mas serviu de lição. Depois da Itália, nunca mais o assunto premiação foi discutido."

Antes do embarque para a Itália, os jogadores se insurgiram. Na foto oficial, taparam o logotipo da Pepsi, empresa que patrocinava a CBF, porque julgavam ter recebido menos do que mereciam.

Já na Itália, insatisfeitos com a premiação oferecida, ameaçaram fazer o mesmo. Teixeira chegou a dizer que o Brasil perdeu pois os atletas "pensaram mais em dinheiro". Em 1990, o time foi eliminado nas oitavas de final.

Pelo título mundial em 2002, cada jogador recebeu cerca de US$ 100 mil (quase R$ 215 mil na cotação atual). Os títulos da Copa América em 2004 e 2007 renderam, respectivamente, R$ 79 mil e R$ 120 mil a cada atleta.

Nas duas últimas competições (Copa América de 2011 e Olimpíada de 2012), o prêmio foi de US$ 100 mil --não efetuado porque o pagamento só é feito em caso de título e é desembolsado pela CBF, sem ajuda de patrocinadores.

A entidade arrecadou R$ 235,5 milhões no ano passado, R$ 16 milhões a mais do que em 2011. A gestão de Marin e Marco Polo Del Nero, porém, aumentou os gastos --sobretudo os repasses de verba às federações estaduais.

Assim, a CBF teve um lucro de R$ 55,5 milhões em 2012, R$ 18,1 milhões a menos do que no ano anterior. (MF E SR)


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