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Vetada na Copa das Confederações, caxirola encalha no único ponto de venda no país

LUCAS NOBILE DE SÃO PAULO

Se o público brasileiro ficou um pouco mais otimista com a seleção após a vitória contra a França, no domingo, o mesmo não se pode dizer em relação às caxirolas.

No único ponto do país onde o instrumento é vendido --o Hipermercado Andorinha, em Santana, na zona norte de São Paulo--, a procura é baixa. Segundo o gerente José Garrone, são vendidos três, em média, por dia.

"Tem dia que não vende nenhum. As pessoas até pegam na mão, mas devolvem. O preço também está salgado. O quilo da picanha está R$ 19,90, a pessoa acaba levando a carne", diz Garrone.

Para Rafael Gouveia, diretor do mercado, a loja segue o preço sugerido pela fornecedora. "Realmente, as vendas estão tímidas. Não vai atingir uma faixa popular", comenta o diretor sobre o instrumento, vendido a R$ 29,90.

Além do preço, a proibição da Fifa para que o público entre nos estádios da Copa com qualquer tipo de instrumento também contribui para o movimento fraco das vendas.

"Eu até ia comprar [uma caxirola] para o meu filho, que pretende ir a algum jogo da Copa, mas não vou comprar para ele só ficar fazendo barulho em casa", afirma a dona de casa Sandra Silva.


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