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Claudinei diz não ser efetivo nem interino no Santos

SÉRIE A
Treinador afirma que vai fazer o que direção solicitou, 'cuidar do time', e não saber o que vai acontecer com ele

RAFAEL VALENTE ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

Com futuro incerto, Claudinei Oliveira, 43, irá comandar o Santos pela terceira vez.

Hoje, o duelo é com o Atlético-MG, na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Brasileiro. A equipe é a lanterna da competição com dois pontos.

É o último jogo no primeiro semestre. Com a pausa para a Copa das Confederações, o time terá cinco dias de folga antes de retornar aos treinos.

Ele crê que, com tempo para trabalhar, imprimirá um pouco mais de sua filosofia.

O clube usará o intervalo para fazer mudanças.

O futuro de Claudinei será discutido, mas o treinador não demonstra preocupação.

Folha - Como avalia a oportunidade atual?
Claudinei Oliveira - Nesse primeiro momento vou fazer o que a direção pediu, cuidar do time. Fiz dois jogos, tem mais um. O que acontecer depois não vou me considerar nem o melhor do mundo e nem o pior. Vou cumprir minha missão. Se tiver de voltar para base, fazer outra função no clube ou continuar como técnico, vou ser a mesma pessoa. Vou respeitar a decisão e continuar trabalhando. Nem sou interino e nem sou efetivo. Estou técnico até segunda ordem.

Internamente a pressão por resultados é grande?
Fui muito bem recebido por todos. Tenho recebido a atenção de um técnico top. Sou muito grato ao Santos por esse respeito. Acho que acaba refletindo no elenco. Me sinto respaldado, mas ciente da situação da equipe.

Quais são as suas referências?
Trabalhei com vários técnicos e aprendi um pouco com cada um. Para minha geração, o Telê Santana foi uma referência. Chorei muito quando o Brasil perdeu a Copa [de 1982]. Ele marcou história perdendo. O Telê era perfeccionista. Dava atenção para os atletas, aperfeiçoava os fundamentos. É uma coisa que eu gosto de fazer.

Nos dois jogos do Santos você mudou pouco. Qual é seu estilo de jogo preferido?
Gosto de atacantes abertos. Não gosto muito de jogador de referência. Gosto de marcar sob pressão, ter posse de bola. Mas o importante é ter jogadores que se adaptem. Sobre as mudanças, não conhecia o elenco no dia a dia. Não adiantava mudar tudo. Agora, com mais tempo, vou colocar o que penso.


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