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'Se ingresso não funcionar, aceito chute no traseiro', afirma Valcke

Para dirigente da Fifa, emissão de bilhetes é gargalo para 2014

DO UOL

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu que o sistema de venda de ingressos é o principal gargalo para a Copa do Mundo de 2014.

"É uma vergonha para a Fifa. Não deveria acontecer. Estou falando de aprendizado, de a Fifa ser profissional, de como nós dizemos às pessoas como organizar a Copa etc. Não estou muito orgulhoso."

E brincou com sua própria declaração de 2012, quando afirmou que o Brasil precisaria levar um chute no traseiro para acelerar as obras.

"Quando começar a venda de ingressos no dia 20 de agosto para a Copa, precisa funcionar para cada pessoa. Se o sistema tiver um colapso, se o sistema falhar, então eu aceito receber um chute no traseiro", declarou.

O cartola francês, no entanto, também lembrou dos mais de 200 mil ingressos vendidos para a Copa das Confederações ainda não retirados pelos torcedores.

"Se vamos ter uma grande festa, vamos reconhecer que todos temos algo a fazer. E, para os brasileiros, é recolher seus ingressos agora. E não esperar o dia do jogo. O resto, está legal", afirmou.

Em relação ao torneio-teste que começa amanhã, Valcke elogiou os estádios prontos. "Não há nada que mostre que a Copa das Confederações está sob risco", disse.

"A Copa das Confederações vai ocorrer, os estádios estão lindos [...] As pessoas estão trabalhando 24 horas por dia, o que é necessário durante uma competição. Sem esse tipo de comprometimento do COL, da Fifa e das cidades-sedes, seria potencialmente um problema."

Mas fez alertas sobre o prazo dos outros seis estádios que ainda estão em obras para o Mundial do ano que vem.

"Para a Copa, não dá para recebermos o estádio em maio. É tecnicamente impossível", disse o cartola. "Estamos cobrando tão duro dos outros seis estádios que sobraram para que as pessoas entendam que precisa de tempo. Não dá para fazer as coisas nos últimos minutos."

Valcke falou ainda sobre a troca no comando da CBF e do COL envolvendo Ricardo Teixeira e José Maria Marin.

"A Copa não é sobre pessoas. Se amanhã eu tiver um ataque do coração no Rio, a Copa vai acontecer", disse. [A saída de Teixeira] deu talvez mais liberdade para Ricardo Trade [diretor-executivo do COL] para trabalhar no papel central da organização."


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