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Obsessão espanhola

Geração de ouro espanhola estreia contra o Uruguai com dois objetivos: vencer a Copa das Confederações e bater o Brasil

BERNARDO ITRI ENVIADO ESPECIAL AO RECIFE RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Tratado como um evento-teste do Mundial-14 por seus organizadores e por algumas seleções, esta Copa das Confederações tem um valor muito maior para a Espanha.

É em busca de duas metas não alcançadas pela geração que mudou os rumos de sua história que a Fúria estreia contra o Uruguai, hoje, às 19h, na Arena Pernambuco.

Casillas, Xavi, Iniesta e mais da metade do grupo de jogadores que Vicente del Bosque trouxe ao Brasil já ganharam uma Copa do Mundo (2010) e as duas últimas edições da Euro (2008 e 2012).

Só falharam uma vez. Quatro anos atrás, foram surpreendidos pelos EUA na semifinal da Copa das Confederações e terminaram o campeonato na terceira posição.

Esta é a chance de os líderes desse elenco vencedor arrebatarem o último título internacional que lhes falta.

"Sabemos que esta é a nossa última Copa das Confederações", disse ontem Xavi, 33, ao lado de Casillas, 32.

"É o título que nos falta. Tentaremos ganhar", afirmou o atacante Jesús Navas.

Em 2009, a derrota por 2 a 0 para os americanos impediu que a atual geração espanhola se deparasse com aquela que se tornou sua outra obsessão recente: o Brasil.

Encontros só aconteceram nas categorias de base.

Piqué e Mata derrotaram Marcelo nas oitavas de final do Mundial sub-20 de 2007. Daniel Alves e o goleiro Jefferson foram campeões juniores sobre Iniesta em 2003. No mesmo ano, os brasileiros, sem nenhum convocado de Felipão, faturaram o título sub-17, em uma decisão contra Fàbregas e David Silva.

"O Brasil é o país com a história mais rica do futebol, tem os melhores jogadores de todos os tempos. E ganhar deles é a única coisa que nos falta", afirmou o meia Mata à Folha, em visita da reportagem ao CT do inglês Chelsea, no mês passado.

Logo depois da conquista da Copa-2010, Casillas também expressou publicamente que sua equipe ainda tinha um objetivo pela frente, o de derrotar o Brasil, único pentacampeão mundial.

A Espanha é a seleção de primeira linha que está há mais tempo sem enfrentar a seleção brasileira.

O encontro mais recente, um amistoso, aconteceu há mais de 13 anos.

Para ter a chance de fazer um inédito confronto com o Brasil, a geração de ouro espanhola terá de passar de fase e torcer para que o anfitrião também avance.


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