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Protestos fazem governo mudar segurança nas sedes

Força Nacional agora ficará de prontidão em mais cidades do que o previsto

FERNANDA ODILLA MATHEUS LEITÃO DE BRASÍLIA

A onda de protestos que se espalha pelo país forçou o governo federal a remodelar o plano de segurança para a Copa das Confederações.

Cerca de 800 homens da Força Nacional estão de prontidão no Ceará, no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e na Bahia. E, a pedido do governo de Minas Gerais, uma tropa de 150 policiais já entrou em ação em Belo Horizonte.

De acordo com a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, órgão ligado ao Ministério da Justiça, houve uma reavaliação de cenário depois da onda de protestos que se espalhou pelo país.

MUDANÇAS

Inicialmente, o plano de segurança previa manter tropas de prontidão simultaneamente em três das seis cidades-sedes da Copa das Confederações, que iriam sendo remanejadas a cada jogo.

Diante dos protestos, contudo, decidiu-se enviar homens para todas as sedes, informa a assessoria da Secretaria de Grandes Eventos.

Apenas Pernambuco avaliou que não era necessário manter a Força Nacional de prontidão e, por isso, não recebeu reforço policial enviado pelo governo federal.

Segundo o Ministério da Justiça, a atuação da Força Nacional ficará restrita aos arredores dos estádios e será apenas em dia de jogos.

"A Força Nacional não realizará policiamento ostensivo nas cidades", disse.

CONTRADIÇÃO

Na tarde de ontem, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou que o uso da Força Nacional nas cidades-sedes já era previsto e fazia parte do planejamento de segurança do evento.

"O encaminhamento da Força Nacional está estritamente dentro do plano de segurança esboçado anteriormente e não foge da normalidade do plano de segurança que havia sido adotado", afirmou Cardozo.

No entanto portaria assinada pelo ministro em 6 de junho autorizando o uso da Força Nacional previa apenas que as tropas reforçassem a segurança em caráter "episódico e planejado".


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