Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Abismo

Espanha, número 1 do ranking mundial, e Taiti, 138º, fazem confronto mais desigual da história das competições da Fifa

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

A maior goleada da história da Espanha foi um 13 a 0 sobre a Bulgária em amistoso 80 anos atrás. A Copa das Confederações nunca viu uma vitória mais pesada que o 8 a 2 do Brasil contra a Arábia Saudita na semi de 1999.

A equipe espanhola enfrenta hoje o Taiti, no Rio, pela segunda rodada do Grupo, pensando em recordes.

Ao menos um será batido.

Desde que o ranking da Fifa foi criado, em 1993, nunca houve um confronto em torneios da entidade com dois times em posições tão distantes quanto o desta tarde.

Cento e trinta e sete lugares separam a Espanha, número um do planeta, atual campeã mundial e bi europeia, do Taiti, 138º da lista classificatória, uma seleção que nunca disputou um Mundial, já está fora de 2014 e conta com apenas um jogador profissional de futebol.

Até que a bola role no Maracanã, a maior diferença de ranking em um torneio Fifa foi vista na primeira fase da Copa do Mundo de 2010. O Brasil, então líder da classificação, derrotou a Coreia do Norte, 105ª, por só 2 a 1.

Nem o mais otimista dos taitianos acredita que conseguirá um resultado semelhante ante os espanhóis.

A modesta equipe já ficou satisfeita por ter balançado as redes na goleada por 6 a 1 sofrida ante a Nigéria, em sua estreia na Copa das Confederações e em competições jogadas fora da Oceania, e agora tem praticamente implorado para que a campeã mundial tenha piedade dela.

"Todos dizem que a Espanha vai marcar um montão de gols, mas não acredito. Sei que Vicente del Bosque [técnico da Roja'] é uma pessoa com muita humildade. Não vai falar para os jogadores fazerem isso", apelou o treinador do Taiti, Eddy Etaeta.

"Respeitamos o Taiti como como qualquer outra seleção. Vamos tentar ganhar e fazer os gols", respondeu o meia espanhol Iniesta, cujo salário anual no Barcelona (R$ 25 milhões) equivale ao quintúplo de todo orçamento da Federação Taitiana de Futebol.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página