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Protestos nas ruas apavoram dirigentes da Fifa e de seleções

Dois veículos com funcionários da entidade foram apedrejados em Salvador

DOS ENVIADOS A FORTALEZA DO ENVIADO A SALVADOR

Os protestos que tomam conta das ruas nos últimos dias, atingindo inclusive o entorno e o interior dos estádios, deixaram integrantes da Fifa e de seleções apavorados com o andamento da Copa das Confederações no Brasil.

A competição virou um pesadelo para a entidade. Não que a Fifa esperasse um evento perfeito, mas a proporção dos problemas, segundo a Folha apurou, é maior do que o pior cenário imaginado.

Os protestos, em alguns casos violentos, se somaram a outras falhas, como furtos e problemas na infraestrutura.

Ontem à noite, durante manifestações em Salvador, onde a seleção brasileira pega a Itália amanhã, dois micro-ônibus usados pela Fifa foram apedrejados em frente ao hotel em que seus funcionários estão hospedados.

Manifestantes também atiraram pedras contra o hotel Sheraton, no Campo Grande, em Salvador. A polícia usou balas de borracha, gás lacrimogêneo e a Cavalaria para dispersar os manifestantes.

Segundo a Folha apurou, duas seleções procuraram a entidade para expressar preocupação com a segurança, principalmente de familiares dos atletas. Representante de uma delas chegou a manifestar o desejo de ir embora, alegando que futebol não se joga em "praça de guerra".

A Fifa também recebeu reclamações de torcedores que não conseguiram chegar aos estádios por causa dos bloqueios de vias de acesso.

Ontem, alguns torcedores do Uruguai foram assaltados quando tiveram que passar por um protesto no caminho para a Fonte Nova.

A Fifa já havia orientado seus funcionários a chegar mais cedo aos estádios --por volta das 9h, ainda que os jogos sejam às 16h e às 19h. Tudo para evitar os protestos.

Além de todos esses problemas no entorno dos estádios, houve ainda uma série de falhas relacionadas às equipes. Ontem, a Fifa anunciou que seis jogadores da Espanha foram furtados no hotel em Pernambuco.

O Uruguai foi impedido de treinar duas vezes no Recife. Primeiro, porque o gramado do estádio do Arruda estava destruído pela chuva. Depois, porque era impossível chegar ao CT do Sport --o caminho, de terra, também havia sido destruído pela chuva.

Até a seleção brasileira, anfitriã, enfrenta problemas. Nos jogos contra o Japão (em Brasília) e ante o México (em Fortaleza), o time levou muito mais tempo do que o planejado no trajeto entre o hotel e o estádio. (MARCEL RIZZO, SÉRGIO RANGEL E MARTÍN FERNANDEZ)


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