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Wimbledon marca retorno do 'Big 4', mas desequilibrado
TÊNIS Djokovic fica sozinho na parte de cima da chave e vê mata-mata de Murray, Federer e Nadal até a final
A edição 2013 de Wimbledon, que começa hoje, em Londres, contará com a presença dos quatro principais tenistas da atualidade.
Será o primeiro Grand Slam em que o chamado "Big 4", formado pelo sérvio Novak Djokovic, o britânico Andy Murray, o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, estará reunido desde Wimbledon do ano passado.
Por lesões, Nadal ficou de fora dos Abertos dos EUA e da Austrália, e Murray não disputou Roland Garros.
Juntos, eles venceram 32 dos últimos 33 grandes torneios do circuito --desde Roland Garros-2005, o único a furar essa barreira foi o argentino Juan Martin del Potro, campeão nos EUA em 2009.
Mas, por causa do posicionamento no ranking e do sorteio da chave em Londres, a volta dos quatro maiores favoritos ao título acontece de maneira desequilibrada.
Nadal, apesar de bater David Ferrer na final de Roland Garros, caiu para a quinta posição depois de ser ultrapassado pelo compatriota --a lista considera os resultados das últimas 52 semanas.
Se tivesse mantido a quarta colocação, o sorteio começaria com os "Big 4" divididos equilibradamente em cada um dos lados da chave.
Mas, como isso não aconteceu, o líder do ranking, Djokovic, só pode enfrentar um de seus três principais rivais em uma eventual final.
Federer, terceiro do mundo, pode enfrentar Nadal já nas quartas de final. Com o vencedor encarando provavelmente Murray, vice-líder do ranking, na semifinal.
Apesar de ter sido teoricamente beneficiado, Djokovic nega o rótulo de "sortudo".
"Algumas pessoas podem dizer que tive sorte na chave, mas isso é um Grand Slam e não há caminho fácil até o título", afirmou Djokovic.
Atual campeão, Federer, por sua vez, disse gostar de chaves duras. "Você tem que vencer os melhores", afirmou ele, que abre o torneio hoje contra Victor Hanescu.
