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Paulinho tem ajuda de zagueiro no gol da vitória

David Luiz combinou em puxar a marcação na cobrança de escanteio

DOS ENVIADOS A BELO HORIZONTE

O pedido de David Luiz aconteceu num escanteio anterior ao que saiu o gol da vitória. "Paulinho, eu vou para o primeiro pau, puxo a marcação e você fica no segundo", disse o zagueiro.

Na primeira vez, não deu certo, aos 39 min do segundo tempo. Dois minutos depois, Neymar de novo cobrou o escanteio, David Luiz puxou a marcação e Paulinho se livrou de Cáceres para classificar o Brasil para a final da Copa das Confederações.

"Essa conversa dentro de campo é muito importante. Combinamos ali, deu certo e vencemos", disse Paulinho.

O volante, oficialmente ainda jogador do Corinthians, mas com acordo fechado com o Tottenham, da Inglaterra, não se acha predestinado.

Mas, em maio do ano passado, ele fez o gol da classificação corintiana para a semifinal da Libertadores, contra o Vasco. Do mesmo jeito, de cabeça, no final da partida.

"É posicionamento, já que não sou tão alto como alguns zagueiros e atacantes. Tem também o treino, que ajuda a saber onde o cobrador vai colocar a bola", disse.

O treino da véspera do jogo contra o Uruguai foi o que o técnico Felipão mais cansou os jogadores com cruzamentos e finalizações.

Uma frase de Scolari em entrevista à Folha antes de o torneio começar deu a impressão de que Paulinho ou não seria titular ou não teria a liberdade que tem no Corinthians. Disse Felipão que "volante que faz gol é bom apenas para a imprensa".

"Mas eu sempre tive liberdade com o Felipão, nunca teve uma orientação para não atacar. Acho que tenho um papel muito semelhante àquele que faço no clube", disse Paulinho, que ontem fez o seu segundo gol no torneio.

"Paulinho se sente às vezes mais seguro para atacar porque sabe que nas costas dele tem um segundo [volante] e ele se solta. E a intenção é que seja um segundo ponta de lança", disse o técnico.

No primeiro gol de ontem, o lançamento de Paulinho foi preciso para Neymar. Fred aproveitou o rebote do goleiro, após finalização do camisa 10, para abrir o placar.

Na entrevista pós-jogo, perguntaram a Paulinho se havia sido um passe estilo Gerson, jogador campeão do mundo em 1970 especialista em passes longos.

"Me falaram isso ali no vestiário. Mas no calor do jogo você não consegue pensar em nada. Quero ver pela TV." (MARCEL RIZZO, MARTÍN FERNANDEZ E SÉRGIO RANGEL)


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