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PVC na Copa

Clima de Copa

A lembrança da goleada por 4 x 0 na final da Eurocopa-2012 fez muita gente se esquecer de outros três jogos recentes entre espanhóis e italianos. Desde a posse de Vicente del Bosque, em 2008, houve um empate por 1 a 1 na fase de grupos da Euro e uma vitória italiana por 2 a 1 num amistoso em 2011.

Em comum com o empate de ontem, o amistoso aconteceu no verão. Incluindo Fortaleza, são apenas seis derrotas em 75 partidas da Roja sob o comando de Del Bosque --EUA, Suíça, Argentina, Portugal, Itália e Inglaterra.

Em cinco anos, só dois adversários derrotaram a Roja duas vezes: o calor e a umidade. Em Bari, os meses de agosto podem alcançar 67% de umidade. Ontem, em Fortaleza, havia 66%.

Muita gente importante veio ao Brasil em junho para entender onde pisará em 2014. O técnico da Alemanha, Joachim Löw, esteve em Fortaleza e viu Brasil x México.

O italiano Fabio Capello, da Rússia, pisou em Belo Horizonte para ver Brasil x Uruguai, onde também estava Louis Van Gaal, da Holanda.

Didier Deschamps aproveitou o amistoso contra o Brasil em Porto Alegre para achar local de treino no ano que vem. Todos vieram sentir o cheiro, o calor e as distâncias.

O clima de uma Copa disputada no inverno do Sul e no calor do Norte-Nordeste será adversário de times fortes. Pode atrapalhar favoritos.

Um dos times do Grupo F, a ser sorteado em dezembro, jogará no dia 21 de junho de 2014 em Cuiabá e quatro dias depois em Porto Alegre. Outro país do Grupo E jogará dia 20 em Curitiba e dia 25 em Manaus! Que dó!

A partida ruim da Espanha ontem contra a Itália é um exemplo de que clima, distância e umidade podem atrapalhar favoritos no ano que vem.

Claro que a má atuação dos campeões mundiais e bicampeões europeus não pode ser atribuída apenas ao sol e à umidade. A Itália teve o mérito de atrair o rival e impor velocidade no contra-ataque. Quando desperdiçava chances, recomeçava a marcação na saída de bola.

É raro ver a Espanha lançar bolas diretamente da defesa ao ataque. Ontem foi possível notar Piqué e Alba esticando uma ou outra bola para fugir da pressão italiana.

A Espanha poderia vencer na prorrogação com a velocidade de Jesús Navas. O ponta-direita do Sevilla vendido ao Manchester City decidiu apenas nos pênaltis.

O Maracanã não terá tanto calor nem tanta umidade. Terá uma seleção brasileira muito menos montada do que a espanhola. Não havia situação melhor para medir o atual estágio do time de Felipão.


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