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Recado dado

Neymar afirma que Espanha é favorita para a final amanhã, no Rio, mas diz não temer os rivais

MARCEL RIZZO MARTÍN FERNANDEZ ENVIADOS ESPECIAIS AO RIO SÉRGIO RANGEL DO RIO

Camisa 10 e maior astro da seleção na Copa das Confederações, Neymar disse ontem que não joga sozinho e apontou a Espanha como favorita amanhã no Maracanã, mas ressaltou que o Brasil irá "vender caro o jogo".

"Não trabalhei sozinho, isso aqui é um grupo, temos grandes jogadores, afirmou Neymar, 21, que faz sua segunda decisão pelo Brasil --a outra foi a disputa da medalha de ouro na Olimpíada de Londres em 2012, contra o México. Perdeu por 2 a 1.

"Apesar da pouca idade que tenho, passei por muitas coisas, dificuldades, alegrias", afirmou. "Temos macacos velhos neste grupo."

Pela frente, Neymar terá futuros colegas de Barcelona --clube para o qual foi vendido em maio--, como Xavi, Iniesta, Piqué, Fàbregas e Pedro.

Todos eles estavam em campo em 18 de dezembro de 2011, em Yokohama, quando o Santos perdeu a final do Mundial de Clubes por 4 a 0.

Neymar, na ocasião, afirmou ter tomado uma "aula de futebol". "Mas agora vão jogar a seleção do Brasil e a seleção da Espanha, aquilo é passado, ficou para trás", disse o atacante, autor de três gols na Copa das Confederações --divide com Fred a artilharia do Brasil no torneio.

Apesar de ter colocado a Espanha como favorita, Neymar disse não temer o rival, campeão mundial e bi da Europa e diz que a inspiração virá da Itália, que anteontem segurou a Espanha e levou a semifinal para os pênaltis.

"Quando era pequeno, meu pai me dizia que não importa a força do oponente, você tem que vender caro o seu Fusca", disse Neymar, patrocinado pela Volkswagen. "Eles fizeram isso, venderam caro. É o que nós vamos tentar fazer no domingo."

Desde que a seleção se reuniu, há um mês, o desempenho de Neymar melhorou à medida que o desgaste fora de campo foi diminuindo.

Depois do amistoso com a Inglaterra, no Rio, no dia 2, o atacante viajou à Espanha para se apresentar ao Barcelona. Menos de 24 horas depois já treinava em Goiânia.

Na partida seguinte, contra a França na Arena Grêmio, Neymar foi discreto.

Desde então, descansou. Deu apenas duas entrevistas em 20 dias, não gravou comercial, passou as folgas com a família. E voou em campo.


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