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Palco esvaziado

Futebol espanhol, que nunca contou com tantos atletas estrangeiros, tem menor presença de jogadores brasileiros em dez anos

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Os jogadores brasileiros foram protagonistas na história recente dos clubes espanhóis, mas hoje ficaram em segundo plano na terra do seu rival de amanhã na final da Copa das Confederações.

A recém-encerrada temporada da liga dominada por Barcelona e Real Madrid teve a menor participação de atletas vindos do país pentacampeão mundial em dez anos.

No total, 24 brasileiros, espalhados entre 12 clubes, participaram da competição.

Pouco se comparado aos 40 jogadores, divididos entre 15 dos 20 times da primeira divisão, que participaram do campeonato em 2006/07.

A queda da participação brasileira no futebol da terra da equipe bicampeã europeia e vencedora da Copa-10 tem duas explicações principais.

Os anos em baixa da seleção diminuíram o valor do jogador brasileiro na Europa.

Além disso, a crise econômica espanhola mudou o balanço entre as economias dos clubes de futebol dos países.

Com exceção de Barcelona e Real Madrid, os outros times espanhóis estão em situação financeira crítica, com poder de investimento inferior ao de equipes do Brasil.

Curiosamente, apesar do sucesso dos espanhóis, sua liga nacional nunca teve tantos estrangeiros: 37,3% dos inscritos na temporada passada eram importados.

O Espanhol ainda é, ao lado do Inglês, o campeonato internacional com mais atletas na seleção brasileira.

Mas somente três dos 23 jogadores convocados para a Copa das Confederações disputaram a última temporada por lá. E todos são laterais: Daniel Alves (Barcelona), Marcelo (Real Madrid) e Filipe Luís (Atlético de Madri).

O quarto nome da lista será espanhol depois das férias pós-Copa das Confederações: o atacante Neymar, maior astro do Brasil, negociado pelo Santos com o Barcelona.

A chegada do camisa 10 da seleção faz reviver a esperança de se ver um brasileiro em papel de destaque no país.

O posto está vago desde que Ronaldinho, ídolo do Barcelona na conquista da Copa dos Campeões de 2006, entrou em má fase e foi negociado com o italiano Milan, dois anos mais tarde.

Kaká, que poderia ser protagonista no Real Madrid, nunca se firmou no clube e agora pode deixar a Espanha.

O último artilheiro brasileiro do Espanhol foi Ronaldo, em 2003/04. Das 15 temporadas anteriores, quatro tiveram goleadores verde-amarelos: Baltazar, Bebeto, Romário e o próprio Ronaldo.


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