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'Foi o jogo mais especial' da carreira, diz Fred

Atacante, que se recuperou de contusão durante preparação para o torneio, diz que no futebol existe hierarquia

DOS ENVIADOS AO RIO DO RIO DE SÃO PAULO

Autor de dois gols na final da Copa das Confederações, Fred disse que a decisão de ontem foi a partida mais importante da sua carreira.

O jogador abriu o placar no primeiro minuto do jogo com um gol inusitado. No chão, aproveitou a confusão na área e chutou a bola para fundo das redes de Casillas.

No segundo tempo, aproveitou passe de Hulk e fechou o placar. "O trabalho do centroavante é esse. Tenho que fazer gol e vale até sentado."

O jogador de 29 anos deixou o vestiário com uma mala na qual guardava a chuteira de prata e um saco com a bola da partida. "Jogamos demais e estamos todos de parabéns. Com certeza, esse foi o jogo mais especial da minha carreira", acrescentou.

O atacante foi a principal aposta de gols do técnico Luiz Felipe Scolari. Mesmo contundido, foi mantido na delegação. Ele se apresentou em maio com uma fratura incompleta na costela.

Sem marcar nos primeiros dois jogos da competição, desencantou em Salvador ao fazer dois gols contra a Itália.

No final, fez cinco gols, média de um por partida. "O Fred sabia o que tinha que fazer e fez. É o jogador de área, matador mesmo", disse Felipão.

"Chegamos desacreditados, mas a evolução da equipe passou para os torcedores. Mesmo assim, nossa equipe seguiu com humildade, mas, internamente, todo mundo estava ciente de que tinha totais condições de conquistar o título, de que íamos para cima, agredir", disse Fred.

O goleiro Júlio César foi outra aposta de Felipão para a Copa das Confederações. O ex-flamenguista foi eleito o melhor goleiro da posição e fez defesas decisivas no Maracanã. Na saída do estádio, elogiou o treinador.

"O Felipão me colocou para jogar desde o seu retorno. Queria muito retribuir a confiança. Acho que deu certo", afirmou Júlio César, que tinha sido descartado dos planos na era de Mano Menezes no comando da seleção.

HIERARQUIA

Os discursos dos jogadores ecoaram palestra motivacional do coordenador-técnico do Brasil, Carlos Alberto Parreira, que disse antes da final que no futebol existe uma hierarquia e que os espanhóis haviam sido campeões sem enfrentar os brasileiros.

"Uma das coisas mais certas de toda a palestra do Parreira foi a de que o futebol tem hierarquia. O Brasil é a seleção mais vitoriosa e, jogando dentro de casa, eles [os espanhóis] têm que respeitar", afirmou Fred após a partida.


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