Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Palmeiras acumula R$ 21 milhões de prejuízo desde o início do ano

FUTEBOL
Com queda de receita em patrocínio, clube se esforça para reduzir despesas e elenco

FABIO LEITE DE SÃO PAULO

Enquanto comemora os resultados do time na Série B e o ambiente político pacífico no clube, o Palmeiras pena para reerguer suas finanças.

Nos cinco primeiros meses do ano, quando disputou o Campeonato Paulista e a Taça Libertadores, o clube acumulou um prejuízo financeiro de R$ 21,3 milhões.

O deficit equivale a três vezes o valor do prejuízo registrado no mesmo período do ano passado: R$ 7,2 milhões.

A explicação para o alviverde estar mais no vermelho é que, entre janeiro e maio deste ano, o repasse do patrocinador máster de camisa despencou até deixar de existir.

A Kia, que pagava R$ 1,4 milhão por mês no ano passado, passou a destinar R$ 500 mil mensais até o fim do contrato, no início de maio.

O clube sente ainda no seu cofre o fato de mais de 60% das cotas de TV relativas a esta temporada terem sido antecipadas em 2012 pelo ex-presidente Arnaldo Tirone.

"Há um claro impacto da falta de receita no clube. Mas é possível reverter. O segundo semestre sempre traz perspectivas melhores de arrecadação", diz Pedro Daniel, consultor da BDO Brazil.

O problema é que o clube deve fechar o terceiro mês seguido sem uma fonte de receita fixa com a camisa. Até agora houve só o patrocínio pontual da Allianz Seguros, dona do "naming rights" (direito de nome) da nova arena (Allianz Parque), em dois jogos da Série B, em junho.

De acordo com o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, a demora ocorre porque as empresas só querem discutir valores a partir de setembro, quando planejam os seus orçamentos. Oficialmente, o clube diz que não comenta suas finanças.

Enquanto isso, Nobre usa seu prestígio no mercado financeiro para levantar dinheiro e emprestar ao clube. Já foram cerca de R$ 10,4 milhões que ajudaram o Palmeiras a fazer contratações como as do meia paraguaio Mendieta e do volante uruguaio Eguren, do Libertad-PAR.

ENXUGAR

Em outra frente, o cartola palmeirense corre para reduzir os gastos. Hoje, ele apresenta ao COF (comitê de fiscalização do clube) um plano de corte de despesas em todos departamentos.

Outra meta urgente é reduzir o elenco alviverde dos atuais 44 para 34 jogadores. O atacante Maikon Leite, o mais caro dos negociáveis, e o meia Tiago Real foram oferecidos à Ponte Preta.

Patrik foi emprestado ao Sport, e o lateral Weldinho interessa ao Sporting-POR.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página