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Homem forte da F-1 é acusado em caso de suborno

AUTOMOBILISMO
Bernie Ecclestone, 83, tem até o mês que vem para apresentar sua defesa na Alemanha

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1, foi formalmente acusado ontem por promotores da Alemanha que investigam suspeitas de corrupção que atingem o inglês de 83 anos.

A questão envolve possível pagamento de suborno por Ecclestone --US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 113 milhões)-- ao banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky, ex-chefe da Slec, empresa do inglês.

O pagamento teria sido feito em 2005 em um negócio envolvendo a venda dos direitos de transmissão da F-1 para o CVC, um fundo que tinha o apoio de Ecclestone.

O banqueiro, que recentemente foi condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção, foi um dos arquitetos do negócio. Ecclestone admitiu ter feito pagamentos a Gribkowsky, mas disse que só o fez porque foi chantageado.

A Justiça alemã deu até o meio de agosto para que o homem forte da F-1 se defenda das acusações. Caso seja condenado, pode pegar de três meses a dez anos de prisão.

A equipe de advogados de Ecclestone, cuja fortuna, de acordo com a "Forbes", está avaliada em US$ 3,8 bilhões, deve responder às acusações na corte de Munique nas próximas semanas. Só então o tribunal irá pesar os méritos de acusação e defesa para decidir se o caso será ouvido.

Em dezembro passado, Ecclestone afirmou que o natural seria que ele fosse afastado de seu cargo na F-1 se o processo seguisse adiante.

"Eles [CVC] provavelmente serão forçados a se livrar de mim caso os alemães venham atrás de mim. É bem óbvio se eu acabar sendo preso", afirmou o dirigente ao jornal inglês "Sunday Telegraph" no ano passado.


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