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Crise sem fim

Com gols de Luan, São Paulo perde do Cruzeiro por 3 a 0 no Morumbi e chega a sétima derrota seguida, pior marca na história do clube

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

O São Paulo pode se recuperar rapidamente da crise, nem brigar contra o rebaixamento ou lutar pelo título, como crê sua diretoria, mas não terá mais como apagar o fracasso vivido no meio de 2013.

Pela primeira vez desde a fundação do clube, em 1935, a equipe do Morumbi sofreu sete derrotas consecutivas.

O último revés, ontem, nem foi tão justo assim, apesar de um placar que parece indiscutível. Em casa, o time teve bons momentos, criou chances, mas desmoronou ao ficar atrás no placar. Acabou tomando 3 a 0 do Cruzeiro.

E ampliou sua crise. A ponto de o estádio praticamente todo cantar em coro "fora, Juvenal", pedindo a saída do presidente Juvenal Juvêncio.

Já são dez jogos sem vencer, outro recorde prestes a ser quebrado. O maior jejum é de 11 partidas (1951 e 1986).

Até o início do segundo tempo, o jogo não tinha a mínima cara da tragédia em que acabou se transformando.

Jadson e Ganso controlavam bem a bola no meio-campo e ditavam o ritmo do time.

Mas o ataque continuou a desejar. Sem explosão, Luis Fabiano confundiu-se na área em duas boas criações de Ganso. E Osvaldo mostrou dificuldade de finalização.

As melhores chances aconteceram logo no início da etapa final. Jadson, aos 2 min, chutou da entrada da pequena área em cima de Fábio. Pouco depois, o goleiro impediu gol contra de Souza.

E, quando era bem melhor, veio o erro fatal. A defesa deixou a bola ser levantada para a área. E Douglas, perdido, permitiu que Luan aparecesse em suas costas e, sem deixar a bola cair no chão, acertasse o ângulo de Rogério. "No nosso melhor momento, sofremos um gol. É tudo que neste momento não pode acontecer. Perdemos [a cabeça] porque não temos sustentação", disse Paulo Autuori.

Psicologicamente, o São Paulo desabou. Lançou-se ao ataque, bateu cabeça, sofreu a pressão da torcida, deixou espaços e foi sofrendo gols.

Luan, rebaixado com o Palmeiras na temporada passada, fez o segundo depois de ganhar disputa com Clemente Rodríguez, partir na velocidade e chutar cruzado.

O terceiro é a mostra de um time que se perdeu: Rodrigo Caio falhando na marcação, companheiros de time apenas olhando e Luan aparecendo de novo na frente de Rogério para ampliar a crise.


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