Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Inspirado em Messi, Maxi embala o Vitória

FUTEBOL Atacante diz que, hoje, é melhor que primo: 'Ele está de férias'

(NELSON BARROS NETO) DE SALVADOR

Nas férias de Lionel Messi, o primo do melhor jogador do mundo roubou a cena e virou a sensação deste início de Campeonato Brasileiro.

Maxi Biancucchi, 28, é o artilheiro do torneio e principal arma do Vitória, que faz um bom início de Nacional e tenta manter o embalo hoje, no clássico contra o Bahia, às 16h, na Arena Fonte Nova.

O argentino, em sua segunda passagem pelo país, vive a melhor fase de sua carreira. Anotou seis gols nas seis partidas que disputou.

No Flamengo, entre 2007 e 2009, foram apenas sete em 69 atuações. "Comecei bem, lembro que marquei em um Fla-Flu. Mas me machuquei e já não tinha muito espaço quando voltei. Entrava dez minutos, sempre no final. Ficava chateado", diz, falando e ouvindo --a seu pedido-- somente em português.

O período frustrante no Rio, porém, foi fundamental para o acerto até dezembro com o Vitória. Foi lá que conheceu o técnico Caio Júnior, responsável pelo convite. E Maxi queria mostrar que poderia vencer no Brasil.

"Eu já vinha fazendo um bom trabalho no Olimpia [do Paraguai], ano passado, mas é normal que aqui tenha mais repercussão. É um futebol mais visto e importante", diz.

Maxi só não está a um jogo do título da Libertadores, contra o Atlético-MG, porque se desentendeu com um cartola da equipe paraguaia.

Além de sua mulher ser paraguaia, o atacante tem um irmão que defende o Olimpia (Emanuel, reserva). "Estava tudo tranquilo lá, mas não sei como saiu uma notícia de que eu tinha assinado pré-contrato com um time árabe. O presidente se irritou e agora sou o dono do meu passe."

Com experiência ainda em outros dois países das Américas, Maxi vê o Brasil "bem à frente" dos demais. "Antigamente, o México era o mais forte da região. Era o nosso destino fora, além da Europa. Isso mudou por causa do investimento de vocês em grandes estádios e contratações."

A Copa-2014, que ele julga estar por trás desse novo panorama do futebol brasileiro, serve como estímulo extra.

Na última temporada, o também atacante Barcos, hoje no Grêmio, acabou convocado para a seleção argentina devido ao destaque no Brasileiro, mesmo com um Palmeiras em crise. "Eu seria o homem mais feliz do mundo [de ir à Copa]". Em seguida, porém, pondera: "Sei da realidade e que temos muitos jogadores nessa posição."

O principal, claro, é familiar. Então surge o assunto. Embora declare "estar acostumado" e "não ligar tanto", Maxi admite o incômodo ao ser sempre tido como o primo do Messi --as mães são irmãs.

"Lógico que não dá para compará-lo com ninguém. Sei perfeitamente as diferenças, o que representa a nível mundial. Somos primos, ponto".

Diante da insistência sobre o tema com o primo mais famoso, ele ri: "Tem gente que diz que Maxi está jogando mais do que Messi. Claro que estou. Ele está de ferias!".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página