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Em dívida

Em duelo morno, São Paulo estanca série de derrotas ao empatar sem gols com o Corinthians

FABIO LEITE MARCEL RIZZO DE SÃO PAULO

O São Paulo ampliou seu jejum de vitórias para 12 jogos, está na zona de rebaixamento do Brasileiro e não faz gols há quatro partidas. Mesmo assim, saiu do Pacaembu com gosto menos amargo que o Corinthians após o 0 a 0.

O time tricolor alcançou a pior sequência sem triunfos da sua história e está na zona da degola, mas valeu por não ter perdido, estancando sequência de oito derrotas.

Foi o quinto jogo contra o rival no ano, contando o Paulista e a final da Recopa Sul-Americana, e os são-paulinos não haviam vencido nenhum.

A situação do time do Morumbi, porém, pode se agravar. Hoje, viaja ao exterior para um tour por Europa e Japão.

Com nove pontos e dois jogos a mais que os adversários na zona de descenso, o São Paulo pode ser ultrapassado por Náutico e Portuguesa, os últimos com sete pontos, e voltar na lanterna do Nacional.

Para a equipe de Tite, o resultado também não foi dos melhores. O time ouviu até uma vaia de parte dos mais de 33 mil pagantes assim que o árbitro encerrou o duelo. Acontecimento raro após as taças da Libertadores e do Mundial de 2012. O Corinthians, com o empate no clássico morno, chegou aos 11 pontos e manteve-se em posição intermediária.

MENOS ESPAÇO

Durante a semana, o favoritismo corintiano fez o técnico Paulo Autuori mudar o time para o duelo. Um São Paulo menos ousado e mais marcador. E deu certo.

"O São Paulo veio à campo com proposta só de se defender e conseguiu o que queria, o empate", disse o meia corintiano Renato Augusto.

Paulo Henrique Ganso ficou no banco, sacado do time assim como o zagueiro Lúcio --este por problemas disciplinares. O defensor não jogará mais pelo clube.

No meio, Wellington, Rodrigo Caio e Fabrício diminuíram o espaço do Corinthians.

Fabrício é aposta pessoal de Autuori. O volante de 30 anos estava afastado do elenco quando o técnico era Ney Franco. Ontem foi o melhor são-paulino em campo e só saiu porque faltou fôlego.

"Não é só se defender. Significa marcar, ter alma, coração. No final até melhoramos, tivemos chance, talvez um pênalti não marcado [em Reinaldo]", disse Rogério.

Nos poucos espaços que conseguiu na defesa rival, o Corinthians falhou nas finalizações. O que explica as vaias dos torcedores.

Romarinho, uma vez, e Pato, duas vezes, perderam boas chances. Apesar dos títulos do Paulista e da Recopa nesta temporada, o Corinthians não tem empolgado a torcida.

"Por estar jogando em casa e diante da nossa torcida, [o placar foi] pior para nós. Está na hora de o Corinthians se encontrar dentro da competição", resumiu Emerson.


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