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Lúcio Ribeiro

Botafogo e a Tríplice Coroa 2013

Galo campeão, São Paulo na zona de rebaixamento, Timão campeão do mundo. Por que não, Fogão?

Se alguém que gosta de futebol fosse abduzido, passasse uns dois anos na mão de alienígenas e voltasse à Terra direto para o Pacaembu, domingo, ia levar mais sustos do que as defesas de São Paulo e Corinthians ao tentar se informar sobre o que aconteceu em sua ausência.

Para começar, acharia engraçado ter um sujeito chamado Pato no banco do Timão, como aquele craque do Milan. Ao saber que eram a mesma pessoa e que teria custado cerca de R$ 40 milhões para estar no banco de um peruano herói do título mundial do Corinthians, aí é que não iria entender naaaaada.

Mas o clássico estava sonolento e o jeito era se inteirar mais sobre o que havia acontecido no tempo que passou fora. Perguntaria da encantada dupla santista Neymar e Ganso, e aprenderia que o primeiro vai jogar com Messi em Barcelona. E o outro foi contratado no final de 2012 pelo São Paulo por R$ 24 milhões.

De olho arregalado com a novidade, procurou-o no campo, mas não o achou. Em má fase, Ganso nem foi colocado domingo no banco de reservas do Tricolor, time que não só estava vindo de uma série de derrotas histórica, de uma ainda maior seca de vitórias, como pelo jeito vai passar um bom tempo na zona de rebaixamento. Como assim?

Quando estava quase achando que era mais real voltar à companhia dos alienígenas, foi informado sobre a seleção. Soube que o time foi assumido pelo velho Scolari depois de rebaixar o Palmeiras, que já não é mais motivo de chacota no cenário mundial, goleou a quase-imbatível Espanha e, veja você, fez até os brasileiros torcerem a favor, reeditando a corrente-pra-frente.

Já querendo abandonar o 0 a 0 chocho no Pacaembu para verificar na internet se tudo era verdade, contaram a ele sobre o principal acontecimento da semana. O Atlético-MG voltou a ganhar um grande título. E logo o da Libertadores.

Muito na base da sorte. E com o Cuca de técnico. Indo embora tonto para casa, deu tempo de chegar e ver Flamengo x Botafogo, numa arena que parecia ser um estádio europeu. Logo descobriu que era o Maracanã. Ok.

Viu um primeiro tempo dominado pelo Botafogo, que fez bonito gol de "time organizado", orquestrado por um veterano europeu que dá broncas táticas a seus companheiros, além de passes e grandes cobranças de faltas. Mas aí pensou: É o Botafogo, né?, que agora herdou do Galo o título de clube grande "mais azarado" do país e que não ergue uma taça forte desde 1995.

Ao se informar mais sobre esse Botafogo, viu que o time ganhou o Estadual e está classificado, com sorte (!!), na Copa do Brasil. E neste Brasileirão disputa a liderança cabeça a cabeça.

E daí ficou com a certeza que, do jeito que o futebol anda esquisito, se os ETs baixarem de novo para levá-lo, quando voltar vai ter notícias da Tríplice Coroa do Fogão.


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