Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cabral volta atrás e Julio Delamare não será mais demolido

2014
Área teria lojas e estacionamento; consórcio não se pronunciou sobre decisão

DENISE LUNA DO RIO

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), recuou da decisão de demolir o Parque Aquático Julio Delamare, no entorno do Maracanã.

O edital de concessão do estádio previa a demolição da instalação para que ali fossem construídas lojas e um estacionamento.

As obras têm como pano de fundo melhorias para o estádio, principal instalação da Copa do Mundo, que terá início em 12 de julho de 2014, e também arena dos Jogos Olímpicos de 2016.

Segundo o governador, a decisão foi tomada após "uma reflexão". "Fiz uma autocrítica, vamos encontrar uma solução junto com o consórcio", disse Cabral, durante entrevista coletiva concedida ontem na cidade.

A ideia é utilizar o espaço do estádio de atletismo Celio de Barros, também no entorno do estádio, para o estacionamento e as lojas. A alternativa será discutida amanhã durante uma reunião entre o governo estadual e responsáveis pelo consórcio.

"O presidente da Federação de Atletismo vê com bons olhos. Será melhor mudar para uma área maior, do outro lado. O consórcio faria o estacionamento e as lojas lá, em vez do espaço do Delamare", explicou o governador.

O investimento que os concessionários do Maracanã fariam para reconstruir o parque aquático em outro lugar, estimado em R$ 30 milhões, será usado para construir um novo estádio de atletismo, informou o governador.

Em nota, o Complexo Maracanã Entretenimento, concessionário do estádio, informou que não foi notificado ainda sobre a decisão do governo estadual e que só irá se pronunciar após receber o comunicado oficial.

Sérgio Cabral disse que errou ao tomar decisões unilaterais nesse caso e se comprometeu a, a partir de agora, buscar mais o diálogo.

Ele negou que a mudança de postura tenha a ver com a queda da avaliação do seu governo. "Sou um homem público submetido ao crivo popular. A crítica faz parte do processo democrático, isso é um aprendizado", avaliou.

"Foi um processo de reflexão mesmo, de humildade de reconhecer, de encontrar um caminho", concluiu.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página