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Foco

Time do Amazonas atinge feito que poucos irão ver

LUCAS REIS DE MANAUS

A maior façanha de um time do Amazonas na Copa do Brasil deverá ser vista por poucos. O centenário Nacional, clube mais popular e o primeiro do Estado a avançar às oitavas de final do torneio, vai enfrentar o Vasco diante de apenas 5.000 torcedores.

Reflexo da Copa do Mundo: as obras em andamento para o Mundial de 2014 tiraram de circulação os principais estádios da cidade.

O Vivaldão foi abaixo para virar a suntuosa Arena Amazônia, para 44 mil pessoas, com 70% das obras concluídas. O estádio da Colina passa por reforma e servirá de centro de treinamento para as seleções visitantes.

Por isso, o Nacional vai receber o Vasco, no dia 20, no jogo de ida das oitavas, no acanhado estádio Roberto Simonsen, cuja capacidade é de pouco mais de 5.000 pessoas, e que pertence ao Sesi.

"Recebemos proposta de uma empresa para levar o jogo para fora. Mas achamos justo que a partida fosse em Manaus, mesmo que para poucos", afirma o presidente do clube, Mário Cortez.

Para alcançar o feito inédito, o Nacional orgulha-se de ter eliminado dois times da Série A do Brasileiro, Coritiba e Ponte Preta, com jogos disputados no estádio do Sesi. Na Série D, porém, faz campanha ruim --é o penúltimo colocado do seu grupo.

"Se vencemos Coritiba e Ponte, podemos também derrotar o Vasco", diz o cartola, que estuda a instalação de arquibancada móvel para 1.500 pessoas. "A torcida do Vasco aqui é grande e terá sua cota de bilhetes. Mas temos que aumentar os preços ou não conseguimos fazer renda."

A CBF não vê problemas no estádio do Sesi, mas lamenta o público pequeno.

"O regulamento prevê capacidade mínima exigida [15 mil] apenas para semifinal e final. Mas eles vão ver que vale a pena jogar em outro lugar pela questão financeira", disse Virgílio Elísio, diretor de competições da entidade.


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