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Brasil erra troca de bastão e termina sem pódio em Moscou

DE SÃO PAULO

Uma passagem de bastão errada acabou com a última chance de o Brasil conquistar uma medalha em Moscou.

O 4 x 100 m feminino estava na briga pelo pódio nos metros finais quando Franciela Krasucki entregou o bastão a Vanda Gomes, que não conseguiu segurá-lo.

Vanda deixou a pista criticando as condições de preparação da equipe. Afirmou que, na aclimatação na Alemanha, o time treinou pouco e priorizou "outras coisas".

"Deu errado, acontece. Serve de aprendizagem. Eu saio de cabeça erguida. Dei meu melhor nesses 30, 40 dias fora de casa, comendo mal e dormindo mal", afirmou a atleta do SporTV.

As críticas não foram repetidas por outras atletas.

"Estava com uma medalha muito próxima e cometemos um erro que não costumamos cometer", afirmou Franciela.

Ana Cláudia Silva pediu desculpas aos torcedores, à confederação de atletismo e aos clubes das corredoras.

"Não dá para explicar ou admitir. Estamos há 30 e poucos dias treinando isso, não podemos errar na final."

A CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) emitiu nota em resposta a Vanda.

A entidade diz que os atletas participaram de treinos e competições na Europa e que a corredora jamais reclamou de problemas técnicos, de hospedagem ou alimentação.

Afirmou ainda que havia uma nutricionista com a delegação e que Vanda "se omitiu na aceitação do trabalho da psicóloga da comissão técnica, não apresentando nunca qualquer reclamação".

Vanda não correu a semifinal. O Brasil fez 42s29, recorde sul-americano, com Rosângela Santos fechando o revezamento. Evelyn dos Santos, Ana Cláudia e Fraciele correram as duas baterias.

Vanda disputou a final por ter, segundo a CBAt, vencido uma seletiva feita durante a preparação do time.

A Jamaica venceu com 42s27. Os EUA fizeram 42s75, e a Grã-Bretanha, 42s87.

Se repetisse o tempo da semifinal, o Brasil seria prata.

AVALIAÇÃO POSITIVA

Apesar da falta de pódios --em 2011, Fabiana Murer foi ouro no salto com vara--, a CBAt avaliou como positiva a participação em Moscou.

"Tivemos um número razoável de finais. Foram oito, mas a gente sabe que falta melhorar", disse Ricardo D'Angelo, treinador-chefe.

Em 2011, o país havia chegado a quatro decisões.

Segundo ele, os potenciais medalhistas do país falharam por "questões técnicas".


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